BEM VINDOS!

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terça-feira, 21 de junho de 2011

Alimentação no Inverno

Dra. Luciana Spina – Endocrinologista



Por que será que engordamos mais no inverno do que no verão? Será que o nosso corpo está mais lento do que no verão?
É exatamente ao contrário!
No verão temos a impressão de gastarmos mais energia por suarmos mais. Mas o que o corpo está fazendo é liberar o calor que está “sobrando”. No inverno a temperatura “cai”. Nós temos o nosso tecido gorduroso que tem um importante papel de manter a temperatura do nosso corpo. O corpo gasta muito mais energia para manter a temperatura corpórea do que mantê-la.
Para repor essa energia o nosso corpo necessita comer já que é através dela que obtemos nossa primeira fonte de energia. E se nós lembrarmos de reeducar nossa alimentação nós também lembraremos que a energia rápida vem dos carboidratos como massas, pão, bolo, torrada, arroz, etc; e também dos doces. Aí fica claro aquele desejo incontrolável. No inverno sentimos vontade de tomar algo quente para aquecer o corpo como um chá, mas logo na nossa cabeça vem a nossa cultura de tomar chá com torrada ou biscoitos.
O mesmo acontece com a sopa que sempre vem acompanhada por um pão.O que tem que ficar bem claro é que o desejo de comer não está só na necessidade de repor energia, mas também nas nossas cabeças. Se inverno nos lembra queijos variados com vinho e você não controlar a quantidades desses petiscos, não será esse gasto a mais do nosso corpo que conseguirá deixar a nossa balança (quanto comemos e quanto gastamos) equilibrada. Esse gasto de energia a mais é mínimo perto da quantidade de calorias que ingerimos nesses alimentos. Portanto se não tomarmos cuidado o ponteiro da balança subirá sem ao menos percebermos, já que as roupas de inverno são mais largas. Outro agravante é a preguiça que o friozinho nos dá. Não são todas as pessoas que tem ânimo de chegar à noite e ir para uma academia com esse frio. Mas deveria. Se o seu objetivo é emagrecer aproveite que o nosso corpo está gastando mais energia e programe-se para perder uns quilinhos. Reeduque sua alimentação e pratique uma atividade física.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Acúmulo de gases que levam à flatulência

Endocrinologista Rio de Janeiro Botafogo Zona Sul RJ - Dra. Luciana Spina - (21) 2103-1500


Flatulência (acúmulo de gases)
Dra. Luciana Spina
O acúmulo de gases produzidos no intestino, além da flatulência, muitas vezes causa grande desconforto, pois provocam distensão abdominal. Essa distensão que dá a sensação de inchaço e ganho de peso.
Os maiores "responsáveis" pela produção e liberação dos gases são os carboidratos que não são quebrados durante a passagem pelo estômago. Como o intestino não produz as enzimas responsáveis pela sua digestão, eles são fermentados por bactérias que ali residem, produzindo gases.
Outros fatores podem estar também relacionados, como a prisão de ventre, por exemplo. A constipação (intestino preso) faz com que a comida demore mais tempo para passar pela parte inferior do aparelho digestivo, provocando maior fermentação dos alimentos e conseqüentemente, maior formação de gases.
Pessoas com intolerância à lactose, colite e dispepsia também são mais propensas a apresentarem flatulência.Mas a maior parte dos casos de flatulência é mesmo proveniente da alimentação.
Alguns alimentos e atitudes colaboram para uma maior produção de gases intestinais.
• Ervilha, feijão, e leguminosas em geral têm grande quantidade de carboidrato não absorvível e tendem a fermentar no intestino. Mas isso não significa que você deve excluí-los da sua dieta;
• Outros alimentos também são conhecidos por aumentarem a produção de gases, são eles: repolho, batata doce, cebola, couve, ovo, brócolis, entre outros.
• Comer depressa faz com que você não mastigue direito os alimentos, atrapalhando assim a digestão e fazendo com que o bolo fecal chegue ao intestino sem estar adequadamente digerido;
• Uma dieta pobre em fibras e com baixo consumo de água dificulta o trânsito intestinal, causando prisão de ventre.
De maneira geral, a prática de atividade física regular, a adoção de hábitos alimentares saudáveis e o consumo médio de 2 litros de água por dia, além de contribuir com a boa forma, são aliados para combater a retenção de líquidos e a formação de gases intestinais.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Polêmica:Anorexígenos



Mais uma etapa da discussão sobre a decisão da Anvisa, de suspender a venda da sibutramina e medicamentos anorexígenos no mercado brasileiro, está marcada para o dia 7 de junho, em Brasília, numa Audiência Pública no Senado. De acordo com a SBEM, caso essa proibição seja efetivada, milhares de pacientes serão prejudicados e os endocrinologistas perderão um importante recurso para auxiliar no tratamento da obesidade.

A Audiência Pública será presidida pelo Senador Paulo Paim. Como os parlamentares se orientam pela opinião pública para adotar suas posições políticas, por serem representantes do povo, a SBEM solicita a todas as pessoas contrárias à proibição dos inibidores do apetite que enviem um e-mail ao Senador, externando sua opinião. Para isso, a Sociedade sugere o texto abaixo:

Contraproposta.

A obesidade é uma epidemia mundial e contribui para a ocorrência de inúmeras outras doenças graves, como diabetes, hipertensão arterial, dislipidemias, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e vários tipos de câncer. Seu tratamento é difícil, baseado em adoção de hábitos saudáveis de alimentação e atividade física, mas muitos pacientes não conseguem aderir ao plano alimentar necessário à perda de peso. Para estes é fundamental o apoio farmacológico.

Assim sendo não concordamos com a proibição dos medicamentos inibidores do apetite atualmente disponíveis no Brasil, cujo emprego, respeitadas as boas normas de prática clínica, suas indicações e eventuais contra-indicações, auxilia inúmeros pacientes a atingir um peso mais saudável.

Elogiando a iniciativa de promover a Audiência Pública no Senado Federal para debater esse importante tema de saúde pública, conto com seu apoio no sentido de evitar que a Anvisa leve adiante sua intenção de banir os medicamentos à base de sibutramina, dietilpropiona, femproporex e mazindol, contrariando as necessidades de significativa parcela da população portadora de obesidade.



Dra. Luciana Spina – Endocrinologista.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Consumindo mais fibras na alimentação

As fibras são grandes aliadas na prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes, prisão de ventre e também no câncer de cólon. Além de auxiliarem no combate ao mau hálito, facilitam a digestão e proporcionam a sensação de saciedade. São classificadas em solúveis e insolúveis.

As solúveis são aquelas que proporcionam uma digestão mais lenta e eficaz, podemos encontrá-las em alimentos como:
• aveia;
• cevada;
• bagaço de frutas cítricas;
• maçã;
• goiaba.

Já as fibras insolúveis atuam no intestino grosso absorvendo a água e assim deixando as fezes mais amolecidas, facilitando a evacuação. Além de pressionar a parede do intestino, estimulando a peristalse, com isso evitando a prisão de ventre. Os principais alimentos ricos em fibras insolúveis são:

• cereais (farelos);
• hortaliças;
• casca das frutas
• legumes.
Beber água também é mito importante. Beba cerca de 2 litros ao dia!
Dra. Luciana Spina – Endocrinologista.