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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Alimentação para evitar a Aterosclerose

Alimentação para evitar a Aterosclerose


Aterosclerose é o acometimento das artérias de grande e médio calibre, por lesões em placas, chamadas de ateromas. O desenvolvimento dessas placas se inicia desde a infância e as manifestações clínicas ocorrem mais tarde, geralmente após os 40 anos de idade, com o surgimento das doenças coronarianas. O “entupimento” das artérias do coração podem causar angina e infarto, algumas vezes fatal. A aterosclerose também pode causar doenças cerebrovasculares (ligadas aos vasos que irrigam o cérebro), também conhecidas como “derrame” e doenças vasculares periféricas (ligadas aos vasos dos membros inferiores e superiores - pés e braços), podendo causar isquemia do membro.
A aterosclerose é um processo multifatorial. Os fatores de risco, que têm sido identificados, são dislipidemia, hipertensão arterial, diabetes, tabagismo e sedentarismo. A dislipidemia é alteração nos lípides, ou seja: colesterol total, HDL, LDL e triglicérides.
Em especial, níveis elevados do colesterol total e LDL, redução nos níveis do colesterol HDL e aumento dos níveis de triglicérides, podem induzir à aterosclerose.
Uma alimentação adequada, sobretudo com baixo teor de gorduras saturadas, perda de peso para os portadores de sobrepeso ou obesidade, bem com atividade física regular, reduzem o risco para aterosclerose e, seguramente, fazem parte do tratamento dos portadores dessa doença. Naqueles indivíduos que não atingem as metas de lípides apenas com modificações comportamentais, o uso continuado de drogas hipolipemiantes, que reduzem os lípides, ou seja, colesterol e triglicérides, é prática indispensável.

As gorduras que ingerimos são classificadas em três categorias: poliinsaturadas, monoinsaturadas e saturadas.

As gorduras boas:
As poliinsaturadas, encontradas principalmente em óleos vegetais líquidos, como os de girassol, milho e soja, diminuem os níveis de LDL- colesterol.
As gorduras moninsaturadas, presentes na azeitona, no amendoim e seus respectivos óleos, e no abacate, ao substituírem as saturadas, fazem baixar o LDL, sem diminuir o HDL, e parecem não afetar a imunidade.

O vilão:
As saturadas são as que aumentam o LDL e estão presentes nas carnes vermelhas, na gema de ovo, em miúdos (fígado, miolo, coração, rins), na pele de galinha, na banha, no bacon, na manteiga e nas frituras em geral.
Uma dica: Comer mais fibras solúveis, encontradas na aveia, nos flocos de milho, ameixas, em várias frutas e verduras,contribuem para reduzir o colesterol no sangue.

Vale lembrar que a carne branca é preferível à vermelha e que, o peru assado, é melhor do que o frango assado. Além disso, de todas as carnes, os peixes magros têm menores índices de gorduras saturadas e os mais altos de poliinsaturadas. Quanto aos laticínios, os integrais devem ser trocados pelos sem gorduras ou com poucas gorduras, se o objetivo é diminuir o consumo de gorduras saturadas.
Veja abaixo os alimentos que devem ser preferidos para um bom controle do colesterol:
• Peixes, peito de galinha ou de peru sem pele
• Leite desnatado, iogurte desnatado, queijos magros, tipo minas e ricota
• Óleos vegetais de milho, arroz, soja, girassol, oliva; margarina cremosa
• Verduras e legumes em geral; arroz, feijão, lentilha, milho, massa sem ovo, aipim cozido.
• Frutas, evite: abacate e côco
• Sobremesas, escolha: Gelatinas, frutas, sorvete de frutas, bolo preparado com clara, farinha e açúcar. Evite: doces, bolos, tortas preparadas com nata, gema ou chocolate; sorvete de creme ou de nata; pudim