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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Óleo de coco emagrece e faz bem à saúde. Mito ou verdade?


O óleo de coco extra virgem é uma das substâncias mais procuradas para quem busca emagrecimento mais “saudável”, mas fique atento, pois as opiniões variam sobre o tema e segundo a Dra Luciana Spina, Médica Endocrinologista com Doutorado e Mestrado em Endocrinologia pela UFRJ, o resultado da ingestão desse complemento alimentar pode ter efeito inverso ao esperado.

O óleo de coco é um produto que deriva da espécie cocos nuciferas (essa espécie de coco é da família das palmeiras, é a única classificada no gênero de cocos, sua origem é do nordeste da América do Sul). Esse óleo vegetal, conhecido também como manteiga de coco, não é submetido ao processo de refinamento e desodorização, sendo extraído a partir da polpa do coco fresco e maduro por processos físicos.

São inúmeras as promessas vinculadas ao uso contínuo do produto: emagrecedor “natural”, reduzir as taxas dos triglicerídeos e do mau colesterol (LDL), além do aumento do bom colesterol. Assim, ele é facilmente encontrado em farmácias e lojas de produtos naturais, com preço que pode variar entre R$ 25,00 e 108,00 – por sessenta cápsulas – ou de R$ 29,00 à 45,00 – a embalagem de 200ml,  na versão líquida.

Um estudo conduzido por pesquisadores do Instituto de Nutrição Josué de Castro (INJC/UFRJ) verificou indícios de que a ingestão de óleo de coco aumenta o nível do colesterol bom. A pesquisa foi realizada para a dissertação de mestrado de Christine Erika Vogel, orientada pelas professoras-adjuntas Márcia Soares da Mota e Eliane Lopes Rosado, do setor de Nutrição Clínica do INJC e publicada no site da UFRJ.

“- A ideia da pesquisa surgiu do fato de a literatura científica apontar a importância da qualidade do lipídio ingerido como um adjuvante no tratamento dietoterápico da obesidade. Estudos prévios propuseram que os triglicerídeos de cadeia média (TCM), tipo de lipídio encontrado no óleo de coco, favorecem a perda de peso por induzirem o aumento do gasto energético basal e da termogênese induzida pela dieta” — esclarece Márcia Soares, em matéria publicada no site da UFRJ.

O estudo foi realizado da seguinte forma: vinte e nove homens, entre 20 e 59 anos, obesos de grau 1, participaram da pesquisa. O primeiro passo foi fazer exame de sangue para verificar os parâmetros bioquímicos — colesterol, insulina, glicose e lipídios. Também foram considerados: a massa corporal, os percentuais de massa magra e massa gorda.  Em seguida, os pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos. “Ambos fizeram uma dieta que consistia no consumo de pão branco, queijo cottage, creme cracker e suco industrializado. Porém, um grupo teve que ingerir 13g de óleo de coco extravirgem, enquanto o segundo ingeria a mesma quantidade de óleo de soja”,   explica Soares.

Posteriormente, os pesquisadores formularam uma dieta balanceada para os voluntários. No jantar, metade teria que consumir 13g de óleo de coco, como tempero, e a outra metade 13g de óleo de soja. Após 45 dias novos testes sanguíneos comprovaram as expectativas do estudo, evidenciando o aumento dos índices do colesterol HDL nos pacientes que utilizaram o óleo de coco, que ainda reduziu as taxas de glicemia – glicose em jejum – e a resistência à insulina, fatores positivos para prevenção e controle do diabetes, relatam os pesquisadores. Apesar dos resultados a professora Márcia Soares alerta: “ainda não se pode, a partir desses dados preliminares garantir uma recomendação populacional de uso do óleo de coco, pois há a necessidade de expandirmos o tempo de estudo e aumentarmos o número de voluntários, visando à confirmação dos efeitos benéficos.”

O alerta da pesquisadora é ratificado  e ampliado pela Dra, Luciana Spina, que em entrevista concedida ao Portal do Consumidor afirmou que: “O óleo de coco não dever ser usado para emagrecer. Óleo de coco é gordura saturada, e, em tese,  é uma gordura ruim.”

A Especialista Titulado em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia afirma que não há uma comprovação cientifica que esse óleo funcione e explica que os resultados positivos atribuídos ao produto não são verdadeiros. A médica nos relatou que em seu consultório alguns pacientes que usaram o óleo de coco  por conta própria não perderam peso e, em alguns, até tiveram aumento do LDL colesterol (conhecido como colesterol ruim), responsável pelo mecanismo de aterosclerose.

Ao perguntamos a Dra. Spina qual o conselho que ela daria para quem faz uso contínuo desse produto em busca dos benefícios à saúde. Ela é categórica: “Usar óleo de coco para emagrecer é um mito. Não existe comprovação científica desse benefício. O meu conselho é seguir uma dieta balanceada, praticar atividade física e consumir óleos ricos em ômega 3 que são benéficos para a saúde.”

Fica a dica!

A Dra Luciana Spina é Médica Endocrinologista com Doutorado e Mestrado em Endocrinologia pela UFRJ. Especialista Titulado em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Site: www.lucianaspina.com.br

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Alerta: Uso de HCG para emagrecer pode ser prejudicial


Delegada apura se tratamento de emagrecimento com HCG tem relação com óbito de Márcia, de 35 anos.

A suspeita de que o uso de medicação para emagrecer pode ter contribuído de alguma forma para a morte da secretária estadual de Políticas para as Mulheres, Márcia Santana, levou a Polícia Civil a abrir uma nova frente de investigação no caso.

Márcia, 35 anos, foi encontrada morta no banheiro de sua casa no dia 13. Desde então, a hipótese mais provável era de que a secretária tinha sido vítima de um mal súbito.

Um resultado preliminar da perícia sobre a causa da morte levou a polícia a direcionar a investigação para o tratamento de emagrecimento que Márcia estava fazendo junto com o marido, Claudiomiro Ambrózio. Entre as medicações prescritas ao casal — conforme atestam o depoimento do marido e o receituário apreendido pela polícia — está o HCG injetável.

Chamou a atenção da polícia por se tratar de um medicamento cujo uso não é aprovado por médicos e entidades como a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia para tratamento de obesidade. O HCG (hormônio da gravidez) é usado em tratamentos para a infertilidade, segundo a Anvisa. A polícia quer saber se o HCG ou a combinação de remédios prescritos por um cirurgião plástico podem ter alguma relação com a morte.

A polícia apurou que Márcia e o marido começaram a tomar injeções diárias de HCG uma semana antes da morte. O medicamento teria sido vendido e aplicado pelo próprio médico no consultório. As circunstâncias deste atendimento estão sob investigação, já que o Código de Ética Médica proíbe que médicos vendam medicações.

No consultório, a polícia apreendeu injeções preparadas para aplicação e também embalagens indicando que o HCG foi importado da Alemanha e da Argentina. Conforme a delegada Nadine Tagliari Farias Anflor, a agenda do consultório revelou que o tratamento é corriqueiro para o cirurgião.

Segundo a polícia, ele admitiu atender entre dois e quatro pacientes com a mesma prescrição por dia. A delegada aguarda o resultado da perícia:

— Vamos verificar se os medicamentos contribuíram ou não para a morte.

Entidades desaprovam uso de hormônio
Logo depois da morte de Márcia Santana, policiais apreenderam na residência dela dois frascos de medicação. Cada embalagem custou R$ 1,4 mil e serviria para uma semana de tratamento.

O material está sendo analisado por peritos. Em menos de uma semana de tratamento, que foi aliado à dieta alimentar, Márcia e o marido já haviam perdido quatro quilos cada um.
Maria Edna, endocrinologista e diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), afirma que, se uma pessoa conseguir mudar o hábito alimentar, perderá peso, mesmo sem tomar remédio. A associação desaconselha o uso de terapias sem fundamento científico, como o HCG.

O risco do uso excessivo de hormônios como o HCG, que podem levar ao desenvolvimento de câncer, fez o Conselho Federal de Medicina emitir, ano passado, uma resolução proibindo a prescrição deste tipo de substância em tratamentos antienvelhecimento. Até o momento, a entidade não recebeu consulta sobre a indicação do HCG para emagrecimento. Se receber, fará um estudo para emitir parecer.

Já em Mato Grosso do Sul, o conselho emitiu parecer: "O uso do HCG no tratamento de obesidade não é recomendado por não apresentar evidências científicas que corroborem a sua eficácia, bem como trata-se de terapêutica com malefícios". Segundo a médica Rosana Leite de Melo, que assinou o parecer, há trabalhos científicos indicando que o uso do HCG pode causar embolia pulmonar e outros efeitos colaterais graves:
— Não existem registros de morte ou de pessoas que tenham sofrido esses efeitos decorrentes do uso do HCG justamente porque é um tratamento para emagrecer não indicado. Por isso, achamos importante divulgar para que os pacientes conheçam os riscos. Uma coisa é estar sujeito a esses riscos para fazer um tratamento de fertilidade, com acompanhamento médico correto, e para o qual o HCG é indicado. Outra coisa é usar o HCG e correr esses riscos sem que o resultado para emagrecer tenha comprovação.

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) também desaprova a prescrição do HCG para quem busca reduzir peso.

— Temos diretrizes sobre tratamento para emagrecer e nelas não consta o uso de HCG. Ele não tem nenhum fundamento científico — diz o endocrinologista Airton Golbert, ex-presidente da SBEM.

Fonte: Blog: Dra. Graciele Tombini - Endocrinologista - Porto Alegre

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Entendendo a Cirurgia Bariátrica


O número de obesos aumenta no mundo a cada dia e a cirurgia bariátrica vem se tornando um importante aliado no tratamento de pacientes com obesidade grau 3. Conheça as 10 coisas que você precisa saber sobre este procedimento.
1 - Gastroplastia, também chamada de Cirurgia Bariátrica, Cirurgia da Obesidade ou ainda de Cirurgia de redução do estomago, é, como o próprio nome diz, uma plástica no estômago (gastro = estômago, plastia = plástica), que tem como o objetivo reduzir o peso de pessoas com o IMC muito elevado.
2 -  Esse tipo de cirurgia está indicado, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) para  pacientes com IMC acima de 35 Kg/m², que tenham complicações como apneia do sono, hipertensão arterial, diabetes, aumento de gorduras no sangue, problemas articulares, ou pacientes com IMC maior que 40 Kg/m², que não tenham obtido sucesso na perda de peso com outros tratamentos.
3-    Existem três tipos básicos de cirurgias bariátricas. As cirurgias que  apenas diminuem o tamanho do estômago, são chamadas do tipo restritivo (Banda Gástrica Ajustável, Gastroplastia vertical com bandagem ou cirurgia de Mason e a gastroplastia vertical em “sleeve”). A perda de peso se faz pela redução da ingestão de alimentos. Existem, também, as cirurgias mistas, nas quais  há a redução do tamanho estomago e também um desvio do trânsito intestinal, havendo desta forma, além da redução da ingestão, diminuição da absorção dos alimentos. As cirurgias mistas podem ser predominantemente restritivas (derivação Gástrica com e sem anel) e predominantemente disabsortivas (derivações bileopancreáticas).
4-  Apesar de cada caso precisar ser avaliado individualmente, a todos aqueles irão realizar a cirurgia devem ser submetidos a  uma avaliação clínico-laboratorial a qual inclui além da aferição da pressão arterial, dosagens da glicemia, lipídeos sanguíneos, e outros exames sanguíneos, avaliação das funções hepática, cardíaca e pulmonar. A endoscopia digestiva e a ecografia abdominal são importantes procedimentos pré-operatórios. A avaliação psicológica também faz parte dos procedimentos pré-operatórios.  Pacientes com instabilidade psicológica grave, portador de transtornos alimentares (como, por exemplo, bulimia), devem ser tratados antes da cirurgia.
5- Na maioria dos casos, com a cirurgia bariátrica, além de perder grande quantidade de peso, o paciente  tem os benefícios da melhora, ou mesmo cura, do seu diabetes, controle da pressão arterial, dos lipídeos sanguíneos, dos níveis de ácido úrico, alívio das dores articulares.
6-  Do ponto de vista nutricional, os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica deverão ser acompanhados por longo tempo, com objetivo de receberem orientações específicas para elaboração de uma dieta qualitativamente adequada. Quanto mais disabsortiva for a cirurgia, maior a chance de complicações nutricionais, como anemias por deficiência de ferro, de vitamina B12 e/ou ácido fólico, deficiência de vit D e cálcio e até mesmo desnutrição, nas cirurgias mais radicais. Reposições vitamínicas são feitas após a cirurgia e mantidas por tempo indeterminado. A diarreia pode ser uma complicação nas cirurgias mistas, principalmente na derivação bileopancreática.
7-  A adesão ao tratamento deverá ser avaliada, uma vez que pacientes instáveis psicologicamente podem recorrer a preparações de alta densidade calórica, de baixa qualidade nutricional, que além de provocarem hipoglicemia e fenômenos vasomotores (sudorese, taquicardia, sensação de mal-estar), colocam em risco o sucesso da intervenção à longo prazo, porque reduzem a chance do indivíduo perder peso.
8 - A cirurgia antiobesidade é um procedimento complexo e apresenta risco de complicações. A intervenção impõe uma mudança fundamental nos hábitos alimentares dos indivíduos. Portanto, é primordial que o paciente conheça muito bem o procedimento cirúrgico e quais os riscos e benefícios da cirurgia. Desta forma, além das orientações técnicas, o acompanhamento psicológico e o apoio da família são aconselháveis em todas as fases do processo.
9 -  Em alguns casos, uma cirurgia plástica para retirada do excesso de pele é necessária. A mesma poderá ser feita quando a perda de peso estiver totalmente estabilizada, ou seja, depois de aproximadamente dois anos.
10 - Mulheres que realizam cirurgia bariátrica  devem aguardar pelo menos 15 a 18 meses antes de engravidar. A grande perda de peso logo após a cirurgia pode prejudicar o crescimento do feto.
Consultoria: Dra. Rosana Radominski – presidente da Abeso, que integra um dos Departamentos Científicos da SBEM.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Conheça o Método PronoKal® para emagrecimento

O Método PronoKal® é um programa personalizado de perda de peso, seguro e eficaz, sob controle médico rigoroso. A finalidade do método é a manutenção do peso perdido, conseguida graças à reeducação alimentar e manutenção do programa à longo prazo.

Nas fases iniciais, o método está baseado em uma Dieta Proteinada, com fornecimento de proteínas de alto valor biológico ajustado às necessidades de cada organismo. Depois de superada esta primeira etapa, quando a perda de peso é expressiva, segue-se uma série de fases, onde são incorporados os diferentes grupos de alimentos até se chegar a uma dieta equilibrada.

A perda de peso acentuada nas primeiras fases, sem sensação de fome e com disposição física, se deve ao processo de cetose desencadeada pela restrição de ingestão de carboidratos.

A cetose deve ser controlada por um médico formado no Método PronoKal® que avaliará, na primeira consulta, se o paciente pode realizar o tratamento ou apresenta alguma contra-indicação.

Menores de 16 anos não podem realizar o tratamento, assim como os maiores de 65 anos.

Uma das vantagens desse método é que a perda é muito mais rápida que em outras dietas, e que se perde um percentual maior de massa gorda onde houver mais gordura localizada.

Para se evitar fraqueza, caimbras e anemias é importante a administração adequada de suplementos de sódio, potássio, magnésio, cálcio, vitaminas e outros minerais. Para isso o acompanhamento médico e a realização de exames são fundamentais.

Basicamente a dieta consiste em substituir as refeições por envelopes que contêm proteínas de alto valor biológico de origem ovo-lácteo-vegetariana. Os envelopes têm 15 gramas de proteína cada um.

Após o tratamento seu peso será mantido se você passar por todas as etapas e assimilar a reeducação alimentar em cada fase. Entretanto, se depois de terminar o tratamento você voltar a comer desequilibradamente, voltará a ganhar peso. Somente a reeducação alimentar garantirá resultados à longo prazo!