BEM VINDOS!

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A conduta médica depende de avaliação clínica completa.Para maiores informações acessem www.lucianaspina.com.br . Boa leitura!

domingo, 28 de julho de 2013

Cozinhando sem gordura

É recomendável usar menos gordura na culinária, diminuindo a quantidade de gordura usada na confecção dos alimentos ou usando molhos mais magros para temperar.

Deve-se guardar, para ocasiões especiais, os alimentos fritos tradicionais (batatas fritas, croquetes, rissoles, pastéis), empanados, folhados ou assados no forno com gordura.

Antes de cozinhar, recomenda-se retirar a pele das aves e gorduras aparentes das carnes; a pele dos peixes também deve ser retirada.

O leite integral e derivados (iogurte, queijo, requeijão) devem ser substituídos pelas variedades mais magras, como semi- desnatado ou desnatado.

É preferível usar conservas de peixe em molho de tomate ou água em vez do conservado em óleo.

Ao refogar
Fritar a cebola (usando o dobro da quantidade que se usaria habitualmente) numa mistura de água e gordura (pouca), acrescentando sempre mais água. Para dar mais cor, junta-se no início uma colher de chá de polpa de tomate.

Ao gratinar
Usar queijo magro ralado que se prepara adquirindo queijo branco e deixando-o secar na geladeira uns dias, antes de ralar.

Ao temperar saladas
Juntar a uma colher de chá de azeite uma boa quantidade de sumo de limão ou vinagre de vinho e ervas: oréganos, coentros…

Em alternativa, preparar um molho de iogurte:
Receita 1: Bater 200 ml de iogurte magro com o sumo de meio limão e 2 colheres de sopa de ervas picadas (coentros, salsa, cebolinha, etc.). Temperar com sal e pimenta.
Receita 2: Bater 2 iogurtes magros com 2 colheres de polpa de tomate e 1 colher de sobremesa de vinagre. Juntar 1 dente de alho picado e temperar de sal e pimenta.


Ao assar no forno 
Limpa-se previamente a carne de todas as gorduras visíveis.
Prepara-se uma marinada com que se envolve a carne, durante 24h, na geladeira, em recipiente fechado. A marinada pode incluir: alho, cebola, salsa, louro, vinho branco maduro, tomate, pimenta, rosmaninho ou tomilho (para a carne de porco) ou oréganos (para a carne de vaca). Esfrega-se bem a peça de carne com esta marinada que, depois de retirada, vai a assar em forno previamente aquecido, embrulhada em papel de alumínio ( de modo a que o suco não se perca para a assadeira), em tabuleiro untado com azeite. Para dar mais cor à carne, pode abrir-se o papel no final do cozinhamento.

adaptado de http://www.roche.pt/emagrecer/

Intestino saudável: Evitando a Disbiose Intestinal

O nosso intestino é um órgão funcionalmente ativo que possui uma flora intestinal própria. No intestino grosso onde a flora ou microbiota é mais numerosa e diversificada, há o predomínio das bactérias probióticas que possuem ações benéficas para o organismo. Entretanto, nosso intestino também pode ser habitado por bactérias nocivas. Quando existem mais bactérias nocivas do que as benéficas, chamamos esse desequilíbrio de disbiose intestinal. Esse desequilíbrio normalmente está relacionado à má alimentação. A dieta ocidental pobre em fibras, rica em açúcar e aditivos alimentares está diretamente relacionada com a saúde intestinal. O uso contínuo de medicamentos, estresse e uso abusivo de laxantes também pode causar disbiose intestinal.O diagnóstico é feito de forma clínica, não há exames laboratoriais específicos. São comuns as alterações inflamatórias intestinais e sintomas como diarreia, dor abdominal, flatulência e prisão de ventre.
A disbiose também provoca dificuldade na perda de peso e no desenvolvimento de massa muscular. Isso acontece porque a doença prejudica a absorção de nutrientes como as vitaminas e minerais e esses servem de co-fatores para o nosso metabolismo.
Podemos tratar com suplementos a base de probióticos (isolados) e através da alimentação. A dieta deve ser rica em fibras solúveis, insolúveis, amido resistente e oligossacarídeos. Esses nutrientes estão naturalmente em alimentos de origem vegetal, como cebola, alho, tomate, banana, farinha de banana verde, cevada, aveia, trigo, mel, talos, raízes, folhas e sementes de diversos vegetais. Aumente a ingestão de frutas, alimentos crus e cereais ricos em fibra. A prevenção está na alimentação saudável e de preferência sem açúcar e aditivos. E sempre cuidar do hábito intestinal.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Desmistificando o anticoncepcional oral

A pílula pode ser usada da adolescência até a menopausa. Não existe uma idade determinada para iniciar e terminar o uso da pílula, mas existem situações onde o seu uso é contra-indicado. 

As pílulas anticoncepcionais podem conter na sua composição estrógeno e progestágeno juntos, são as chamadas pílulas combinadas,  ou apenas progestágeno. No Brasil, o estrógeno usado na maioria das pílulas é o etinil-estradiol e o que muda de uma pílula para outra é a sua dosagem. Atualmente, temos o que chamamos de pílulas de baixa dosagem, que são as pílulas com dose de etinil-estradiol menor que 50 mcg. Hoje no mercado, só temos pílulas de baixa dosagem que variam de 35 mcg até 15 mcg. Em relação aos progestágenos existem diversos tipos que variam no seu efeito clínico. Existem progestágenos que diminuem os efeitos dos hormônios sexuais masculinos, outros que diminuem a retenção de líquidos, por exemplo.

A redução no nível hormonal das pílulas se refere a dosagem de etinil-estradiol. Sabemos que o principal fator de risco para trombose (formação de coágulo no sangue dentro dos vasos sanguíneos) nos anticoncepcionais hormonais é o componente estrogênico. A redução da dose de estrógeno para menos de 50 mcg (pílula de baixa dosagem) serviu para diminuir, principalmente, o risco de trombose.

Além de prevenirem a gravidez, as pílulas também podem regularizar o ciclo menstrual, diminuir o fluxo menstrual, diminuir a ocorrência de cólicas menstruais, melhorar acne leve e hirsutismo (pêlos em quantidade aumentada e em locais não habituais como buço e queixo) e proteger contra alguns tipos de cânceres como ovário e endométrio (parte interna do útero).

As pílulas anticoncepcionais, assim como qualquer outro medicamento, podem causar alguns efeitos colaterais. Estes podem variar desde leves alterações, como enjôo, vômito, dor de cabeça, tonteira, cansaço, ganho de peso, acne, cloasma (mancha escura na face), mudança de humor, diminuição do desejo sexual ou varizes até alterações mais graves como trombose e tromboembolia pulmonar. A trombose representa a coagulação do sangue dentro dos vasos sanguíneos, que mais frequentemente ocorre nas pernas, obstruindo a passagem de sangue nesse vaso. A embolia pulmonar ocorre quando há um deslocamento de partes desse trombo para os vasos do pulmões, causando dificuldade de respirar, que pode ser fatal.
As pílulas são contra-indicadas em diversas situações onde podem agravar determinadas doenças e aumentar o risco de trombose e suas complicações, tais como:

- História prévia ou atual de câncer de mama;
- História prévia ou atual de trombose venosa profunda ou tromboembolismo pulmonar;
- Hipertensão arterial não controlada ou com doença vascular;
- Trombofilias (Doenças com risco de desenvolver trombose);
- Doença cardíaca isquêmica atual ou passada (angina ou infarto);
- História prévia ou atual de acidente vascular cerebral (derrame);
- Diabetes descontrolado ou com doença vascular;
- Válvula cardíaca metálica;
- Enxaqueca com aura;
- Mulher >35 anos e tabagista;
- Cirrose hepática;
- Hepatite aguda;
- Tumor no fígado;
- Amamentação com menos de 6 semanas pós-parto;
- Pós-parto sem amamentação com menos de 3 semanas;

Para evitar o desenvolvimento dessas complicações, o ideal é que a pílula seja usada somente após uma consulta detalhada com seu médico, onde serão investigadas possíveis contra-indicações para o uso do contraceptivo hormonal.

domingo, 14 de julho de 2013

Como prevenir a Osteoporose

A osteoporose é uma doença que pode se manifestar na idade adulta, mas que pode ter seu início desde a infância. Logo, é importante conscientizar a população sobre a prevenção e quais os cuidados devem ser tomados desde o início da vida.

A prevenção da osteoporose pode ser feita quando os primeiros sinais de descalcificação aparecem. A osteopenia, fase anterior da doença, e que pode evoluir para osteoporose, atinge 33% das brasileiras com mais de 55 anos. Na maioria dos casos, a osteopenia não é tratada e falta orientação à mulheres sobre os riscos de fraturas já nessa fase da doença.

Segundo a International Osteoporosis Foundation (IOF), a prevenção está calçada em um tripé básico baseado em:
- ingestão de uma dieta balanceada, com verduras, legumes e frutas, rica em cálcio, vitamina D e proteínas;
- prática regular de exercícios físicos para fortalecimento muscular e dos ossos;
- realização de exames para o diagnóstico precoce da doença visando o tratamento. O exame mais comumente utilizado é a densitometria óssea, que deve ser realizado de dois em dois anos para mulheres na pós-menopausa.

Os derivados do leite são indiscutivelmente superiores em conteúdo de cálcio:

• iogurte e queijo: a lactose (açúcar do iogurte) já foi parcialmente destruída, de modo que algumas pessoas que apresentam intolerância à lactose podem não sofrer rejeição ao iogurte e ao queijo. Atenção especial deve ser dada para o conteúdo de gordura comumente presente nesses derivados. Leite e derivados desnatados podem ser ricos em cálcio mesmo sem parte da gordura.

Há outros alimentos que podem ser consumidos com o objetivo de aumentar o aporte de cálcio, fundamental para a prevenção da osteoporose. São eles:

• grãos: o feijão encabeça a lista;

• brócolis: consuma-o, de preferência, cru;

• soja: escolha tofu, leite de soja e outros produtos de soja enriquecidos com cálcio;

• nozes: avelã, castanha de caju e amêndoa estão entre as melhores opções;

• frutas: figos e ameixas são ricos em cálcio;

• vegetais: alface, espinafre e repolho são ótimas escolhas. É preciso ressaltar, no entanto, que os alimentos vegetais são ricos em fibra e fitatos, que reduzem consideravelmente a capacidade de absorção do cálcio;

• salmão e sardinha: além de rico em cálcio, o salmão também é uma boa fonte de vitamina D.

Além disso, conheça outras atitudes relacionadas a mudanças no estilo de vida que contribuem para a prevenção à osteoporose:
- Tome sol, sem filtro solar apenas por 15 minutos, nos horários recomendados: antes das 10h e depois das 14h;
- Faça exercícios físicos como caminhada, corrida, ginástica, musculação e dança. Eles auxiliam no processo de formação da massa óssea nos jovens, mantém a densidade do osso nos adultos e retardam a perda de massa óssea nos idosos;
- Modere o consumo de sal e cafeína. Eles podem acarretar a perda de cálcio do organismo, especialmente se a ingestão de cálcio for inadequada.
Fonte: http://sejafirmeforte.com.br/

Nova droga para tratamento do diabetes tipo 2 é aprovada nos Estados Unidos: A Canaglifozina

Uma nova droga para  o tratamento do diabetes tipo 2, a

canaglifozina, foi aprovada nos EUA. O medicamento quando associado a

dieta e atividade física, melhora o controle glicêmico de pessoas

adultas portadoras de diabetes tipo 2.


A International Diabetes Federation calcula que o Brasil tenha 13.4

milhões de pessoas com de diabetes, das quais 90% são do tipo 2.

O diabetes tipo 2, na maioria das vezes,  é diagnosticado

tardiamente por ser uma doença  pouco sintomática e, quando não adequadamente

tratada, evolui com complicações cardiovasculares, renais, oculares e no sistema nervoso.

A Canaglifozina é o primeiro medicamento aprovado pertencente a um grupo de medicamentos capazes de reduzir a glicose no sangue por inibirem a reabsorção de glicose pelo

rim ,e assim aumentarem a sua eliminação pela urina.

Nove estudos clínicos que envolveram 10.285 pessoas portadoras de diabetes tipo 2, avaliaram a segurança e eficácia da droga.

Estes estudos mostraram melhora nos níveis sanguíneos da hemoglobin-glicada e da glicemia de jejum.

A canaglifozina foi estudada como medicamento único no tratamento do diabetes tipo 2 e associado a outros medicamentos como: metformina, sulfoniluréia, pioglitazona e insulina.

É contra-indicada em portadores de diabetes tipo 1, ou em presença de severa lesão renal ou, ainda, em pessoas que se submetem à diálise.

Estudos adicionais foram solicitados pela FDA (Food and Drug Administration), para avaliar:



. Segurança cardiovascular adicional.

. Ampliar o programa de farmacovigilância para monitoramento de

neoplasias, pancreatite aguda severa, reações de hipersensibilidade,

reações de fotosensibilidade, alterações hepáticas e outros efeitos adversos.

. Efeitos na massa óssea

. Estudo pediátrico sobre farmacocinética e farmacodinâmica

. Estudo pediátrico de segurança e eficácia.



Os efeitos colaterais mais comuns observados nos estudos foram:

candidíase vulvovaginal e infecção urinária. Devido a sua associação a um

efeito diurético, pode produzir uma redução no volume intravascular e a

possibilidade de hipotensão postural, podendo resultar em sintomas de

tontura e astenia.


A canaglifozina é fabricada pelo laboratório, Janssen Pharmaceuticals,

Inc., Titusville, N.J.

Fonte: SBD- Sociedade Brasileira de Diabetes