BEM VINDOS!

BEM VINDOS ! Espaço exclusivamente utilizado para divulgação de dicas em saúde.
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A conduta médica depende de avaliação clínica completa.Para maiores informações acessem www.lucianaspina.com.br . Boa leitura!

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Os 10 Piores Alimentos

Vamos de uma vez por todas evitar esses alimentos. Saúde é nosso bem mais precioso.


10º lugar: Sorvete 

Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, esse alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso. 




9º lugar: Salgadinho de Milho 

  
Desde o surgimento dos alimentos transgênicos a maior parte do milho que comemos é um “Frankenfood”, ou “comida Frankenstein”. Esse alimento por causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor, irritabilidade, ganho de peso, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios. 


8º lugar: Pizza


Nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas de farinha branca, essas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.




7º lugar: Batata Frita

Batatas fritas contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, como também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas. Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se torna rançosa na presença do oxigênio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite. 

6º lugar: Salgadinhos de Batata


Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, esses salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena. 








5º lugar: Bacon 

O consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Columbia descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão.



4º lugar: Cachorro-Quente 

Um estudo da Universidade do Havaí, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes e outras carnes processadas pode aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebês. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal.


3º lugar: Rosquinhas (Donuts)

Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans, “o pior tipo de gordura que você pode ingerir”. Essa substância está relacionada a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, esses alimentos são repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contém, em média, 300 calorias cada. 



2º lugar: Refrigerantes

De acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola, “uma lata de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55 mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos”. Além disso, essa bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar,  os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas. 


1º lugar: Refrigerantes Diet 

Além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, essa substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte.


Fonte: nutricionista Michelle Schoffro Cook 

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Disruptores Endócrinos



 Disruptores hormonais ou endócrinos são substâncias químicas que causam alterações no sistema endócrino humano e na produção de hormônios, ou seja, modificando a forma como nossas glândulas deveriam funcionar.

Existem centenas de milhares de compostos químicos com ação de interferência hormonal, como plásticos diversos (bisfenol-A, estirenos, hidrocarbonetos), derivados petroquímicos, organohalogenados (contendo moléculas de cloro ou bromo, como dioxinas, policlorados, DDT) e metais pesados (chumbo, cádmio, mercúrio. Infelizmente eles são usados  em nossas lavouras, em utensílios domésticos, no processamento industrial, como conservantes, como retardantes de combustão, em produtos de limpeza e de higiene pessoal.

Essas substâncias nocivas estão contribuindo para nos engordar e nos deixar doentes: obesidade, câncer, doenças cardíacas, diabetes, hipotireoidismo, problemas reprodutivos, puberdade precoce, defeitos congênitos e muito mais.

Veja abaixo alguns dos pequenos cuidados que devemos tomar:

·         Evite usar potes de plásticos para guardar alimentos.
·        Jamais guarde alimentos quentes em embalagens plásticas, prefira as de vidro ou ágata. Nunca permita que o plástico fino de PVC encoste na sua comida.
·    Cafezinho só em xícara ou caneca de cerâmica, evite  sempre que possível os copinhos de plástico ou isopor.
·         Coma alimentos orgânicos sempre que possível.
·        Prefira os cosméticos livres de parabenos. Os filtros solares devem ser usados sem exageros. Quanto mais alto o fator de proteção mais química é utilizada, para uso diário escolha um FPS 15 ou 20, deixe o FPS 60 para os dias de praia.

Precisamos cobrar das Autoridades providências para evitar ou fiscalizar a comercialização desses produtos.

Veja mais sobre o assunto no site da Sociedade Brasileira de Endocrinologia

Acesse o link abaixo e veja quais são os piores disruptores endócrinos e algumas dicas de como evitá-los.


Alimentos Termogênicos


Dra Luciana Spina

Algumas plantas e ervas têm efeito termogênico, ou seja, aumentam a temperatura corporal, provocam aceleração do metabolismo e redução da gordura  acumulada no abdômen.

Veja abaixo quais são os alimentos  termogênicos e lembre-se que devem ser consumidos de forma constante, fazendo parte do cardápio diário

• Pimenta vermelha
• Gengibre
• Guaraná
• Mate
• Laranja amarga
• Chá verde
• Café
• Vinagre de maçã
• Oleo de coco
• Mostarda

Vegetais fibrosos, como couve, brócolis, acelga, repolho, agrião e rúcula, também tem ação termogênica, pois fazem o corpo gastar energia durante o processo digestivo.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Evitando a inflamação através da alimentação

Dra Luciana Spina


Você sabia que existem alimentos inflamatórios que fazem mal à saúde?

Comida processada, carnes gordurosas, frituras, açúcares e doces, batata frita e refrigerantes são exemplos desses alimentos. São cheios de calorias vazias, gorduras do tipo saturadas ou trans, e aditivos químicos, como nitritos e monoglutamato de sódio, que favorecem a liberação de substâncias inflamatórias, conhecidas como prostaglandinas, leucotrienos, ciclooxigenases e tromboxanos. Essas substâncias aumentam os processos inflamatórios, favorecem a obesidade e doenças como diabetes e hipertensão arterial. Devemos evitá-los.


 Você sabe o que é Gordura Trans?

A Gordura trans-saturada é uma gordura produzida por modificação química nos óleos vegetais. Suas principais fontes são os óleos vegetais aquecidos a altas temperaturas, a margarina, e os alimentos preparados com óleos e margarina, como biscoitos, salgadinhos e frituras em geral. Altamente pró-inflamatória, aumenta o LDL (colesterol ruim) e reduz o HDL (bom colesterol), além de acelerar a produção de radicais livres.

Devemos evitar esses alimentos gordurosos e processados, ricos em açúcar e sal e favorecer o consumo dos alimentos anti-inflamatórios naturais. Sim, existem alimentos saudáveis com poder anti-inflamatório!


Veja abaixo quais são os alimentos anti-inflamatórios naturais que não devem faltar em nossa mesa:


     1. Proteínas

As proteínas de origem animal, como carne, peixe, frango, ovo e laticínios, consideradas de alto valor biológico, são a principal fonte estrutural dos nossos músculos, atuam na reparação celular, fornecem aminoácidos essenciais, e são matéria prima para a produção de enzimas com ação anti-inflamatória, como tripsina, quimiotripsina e alfa-amilase.

 A Carne vermelha em excesso deve ser evitada porque ela é rica em ácido araquidônico, uma gordura que desencadeia processos inflamatórios, mas isso não significa que ela deva ser abolida do cardápio, e sim consumida com moderação, alterando seu consumo com carnes mais magras. Uma dica importante é escolher cortes magros de carne vermelha, retirar toda a gordura aparente, e preparar grelhada ou assada.


      2. Carboidratos e fibras

A maior parte dos carbos deve vir de grãos integrais, vegetais e frutas. Além de fornecer a energia necessária para o funcionamento do corpo e para a recuperação muscular, este grupo é rico em fibra alimentar, um excelente anti-inflamatório. Opte por arroz, pão e massa integral. Leguminosas são super saudáveis (feijões, lentilha, ervilha, grão de bico). As verduras e hortaliças devem ser frescas, e consumidas cruas ou pouco cozidas. Frutas são deliciosas e recheadas com fitonutrientes e antioxidantes anti-inflamatórios, principalmente os pequenos frutos como o morango, cereja, amora, framboesa, açaí, jabuticaba, groselha e mirtilo.

 Procure variar ao máximo, coloque diversas cores no seu prato, folhas e legumes verdes, laranja, amarelos e vermelhos. Quanto mais colorido melhor!


      3. Óleos e gorduras boas

 As gorduras boas, ricas em Omega 3, 6 e 9 são excelentes fonte de vitaminas antioxidantes e ácidos graxos essenciais e possuem forte ação anti-inflamatória. Elas são benéficas porque desinflamam, reduzem o LDL (colesterol ruim) e aumentam o HDL (colesterol bom).
Neste grupo se incluem os peixes gordos (salmão, anchova, sardinha, cavala, atum), o azeite de oliva extra virgem, sementes oleaginosas (linhaça, gergelim, girassol, amêndoas, castanhas, nozes), e frutas oleosas (abacate, açaí, cacau, coco).


      4. Água e Bebidas saudáveis

Não se pode esquecer que uma boa hidratação é fundamental para o funcionamento orgânico. Além da água, chás herbais, água de coco, sucos de frutas e de hortaliças são uma excelente forma de se hidratar e potencializar uma ação anti-inflamatória no corpo.

Conheça agora a lista dos alimentos ricos em substâncias anti-inflamatórias e aproveite! Sirva-se e desfrute de uma alimentação mais saudável. Cuide de sua saúde, nosso bem mais precioso.

Hortaliças – alho, alho-poro, azeitona, acelga, agrião, aipo, batata doce, batata yacon, brócolis, broto de alfafa, broto de feijão, cebola, cebolinha verde, cenoura, couve, couve-flor, couve chinesa, couve de bruxelas, cogumelo, espinafre, funcho, nabiça, pepino, pimentão verde, vermelho ou amarelo, rabanete, repolho, tomate, vagem.

Frutas – abacate, abacaxi, acerola, açaí, amora, cereja, coco, framboesa, goiaba, groselha, jabuticaba, kiwi, laranja, limão, lima, maçã, mamão, maracujá, mirtilo, morango, nectarina, pêra, pêssego, romã, ruibarbo, tangerina, uva.

Peixes e frutos do mar – anchova, atum, arenque, bacalhau, cavala, linguado, marisco, ostra, salmão, sardinha, truta.

Condimentos e especiarias – açafrão, alecrim, anis, basilicão, cacau, canela, cravo, coentro, cúrcuma, gengibre, hortelã, menta, orégano, pimenta, salsa, tomilho, vinagre de maçã.

Nozes e sementes – amêndoa, avelã, castanha do para, castanha de caju, girassol, gergelim, linhaça, noz, amendoim.

Óleos – azeite extravirgem, óleo de coco, óleo de palma.

Bebidas – camelia sinensis (chá verde, chá preto, chá branco, chá vermelho), chá de camomila, chá de erva-doce, chá de erva cidreira, chá de hortelã, chá de boldo, chá de carqueja, chá mate, água de coco.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Pathway Fit: Perfil genômico para condicionamento e preparação física- Novo teste genético auxilia a perda de peso


Pathway Fit: Perfil genômico para condicionamento e preparação física. 

Vc já ouviu falar nesse exame? É um novo teste genético que auxilia o combate à obesidade.

Simples de ser realizado, feito através saliva, o Pathway Fit, lançado há pouco tempo no Brasil, promete indicar o "mapa da mina" de cada pessoa e oferecer orientações personalizadas de dieta e exercícios.

A proposta do exame genético Pathway Fit é avaliar mais de cem genes para sugerir dicas de nutrição e exercícios que possam ser mais benéficos para cada um.
Os resultados podem indicar quatro tipos de dieta (mediterrânea, com pouca gordura, com pouco carboidrato e balanceada) e dizer se a pessoa tem tendência a recuperar os quilos já eliminados.
O teste também pode dizer se o paciente tem deficiência de vitaminas e se ele se beneficiaria mais de exercícios de resistência ou de força, entre muitos outros resultados.
 O exame é baseado em estudos que mostram que pessoas com determinados genes respondem melhor ou pior a determinadas ações ou dietas e está disponível nos laboratórios da rede Dasa, no Rio de Janeiro, com o nome de  Perfil genômico para condicionamento e preparação física.  

A Dra Luciana Spina comenta que um dia a genética poderá ajudar a explicar por que algumas pessoas respondem a certas dietas e outras, não. Poder saber quais alimentos aceleram ou diminuem o metabolismo de cada um é usar a genética à favor da individualização do tratamento.

Segundo a Dra.Luciana Spina, o Pathway Fit deve ser solicitado e interpretado pelo seu médico ou Endocrinologista, e lembra que há uma ressalva na aplicação deste teste no Brasil: o exame foi baseado em estudos com populações brancas e pode haver fatores genéticos e não genéticos em diferentes etnias que podem produzir diferentes resultados em populações não caucasianas. " A nossa população é muito miscigenada e somente com o tempo e a análise de seguimento de quem fez o teste, será possível determinar se realmente um teste como esse causará impacto na qualidade de vida. Precisamos lembrar que estamos expostos a fatores ambientais que podem mudar o que está determinado pela genética".

Apesar dos avanços em pesquisa a Dra recomenda: " Melhorar qualidade de vida, ter uma alimentação variada e saudável e praticar atividade física regular é o segredo de qualquer dieta. O teste pode ajudar mas sozinho não vai resolver o problema".

Saiba mais sobre o assunto em: https://www.pathway.com/portuguese/
http://www.richet.com.br/pagina/testes-geneticos/

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Diga não às Gorduras Trans



As gorduras trans são produzidas a partir de óleos vegetais que são hidrogenados na indústria (ou seja, átomos de hidrogênio são adicionados ao óleo) e deixam de ser líquidos (à temperatura ambiente) para se tornarem em sólidos.

São chamadas de gordura vegetal hidrogenada e usadas pela indústria  para ajustar a textura dos alimentos e fazer com que eles durem mais tempo nas prateleiras do mercado com um custo baixo.

Estão presentes em alimentos como as margarinas, sorvetes, chocolates, biscoitos, bolachas, snacks convencionais e bolinhos recheados industrializados.

O problema é que essas gorduras trans fazem mal ao nosso organismo, podendo causar:

  •  AUMENTO DO COLESTEROL "RUIM" (LDL) no sangue, o que aumenta as chances de doenças do coração;
  • DIMINUIÇÃO DO COLESTEROL "BOM" (HDL), que é um dos principais ajudadores na hora de evitar problemas cardíacos;
  • AUMENTO DOS TRIGLICÉRIDES do sangue;
  • BLOQUEIO NA PRODUÇÃO DE GORDURAS "SAUDÁVEIS" (INSATURADAS) NO CORPO (lembrando que elas são responsáveis pela boa saúde do coração, do sistema nervoso e pela produção de muitos hormônios)
  •  AUMENTO DA FAMOSA "GORDURINHA LOCALIZADA", já que ela se acumula no nosso corpo exatamente onde já temos maior estoque de gorduras.

Esse ano a Sociedade A SBEM, SBD e ABESO vem a público, em um momento em que tanto se discute sobre a mudança em relação aos hábitos de vida, solicitar a retirada completa em tempo hábil, de todo alimento que contenha Gordura Trans. As Sociedades Científicas enviaram uma carta aberta ao Governo Brasileiro e à Anvisa, cobrando providências. O Guia Alimentar para População Brasileira (GAPB), lançado em 2006, restringe o consumo de gordura trans a 1% do valor energético diário, o que corresponde a aproximadamente 2 g/dia em uma dieta de 2.000 calorias.

Veja mais sobre o assunto em http://www.endocrino.org.br/gordura-trans-nos-alimentos/

E diga não às Gorduras Trans!

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Dicas para perder peso


Algumas dicas que irão ajudar no processo de emagrecimento:


1. Peça ajuda

Mudança de velhos hábitos enraizados durante anos pode ser difícil, ter o apoio de amigos e colegas vai ajudar você manter o foco.

Dica: Compartilhe dicas e novas receitas com amigos, familiares e colegas.


2. Organize-se

Tente planejar sua alimentação com antecedência e providenciar quais os ingredientes e produtos você precisa ter na geladeira e dispensa de casa. Isto tornará mais fácil manter o seu plano de alimentação e menos propenso a comer opções mais calóricas ou menos saudáveis ​​quando você estiver na correria do dia a dia.

Dica: Experimente cozinhar maiores quantidades e porções e congele. Será útil quando você não tiver tempo suficiente para cozinhar.

3. Limpe seus armários e gavetas

Tendo alimentos tentadores na casa ou em sua mesa, será muito mais difícil para você para resistir a comê-los.

Dica: Afaste qualquer guloseimas que estão à espreita em sua casa - se eles não estiverem por perto, será mais difícil comê-los!

4. Não se sinta derrotado em dias difíceis

É normal ter dias mais difíceis e escapar da dieta. O importante é não deixar que este dias te derrube e te impessa de continuar firme e forte no seu objetivo. É o que você faz a maior parte do tempo que conta!

5. Identifique seus gatilhos

Da próxima vez que você tiver um dia difícil e não resistir a uma segunda porção ou faltar a aula de ginástica, pense sobre o que te levou a ter esse comportamento. Tente identificar os sentimentos que provocaram esse deslize, por exemplo, a fome, fadiga ou estresse. Como você pode mudar o resultado da próxima vez que passar por uma situação semelhante?

Dica: Controle a sua fome comendo refeições regulares e garanta que você tenha bastante proteína em sua dieta. A proteína é essencial para o envio de sinais para o cérebro para dizer: "Obrigado, eu estou cheio". Introduza lanches saudáveis ​​se necessário como Iogurtes ou frutas.

6.Recompensa-te!

Faça uma lista de metas que você espera atingir na jornada em direção ao seu objetivo final e encontre formas de recompensar a si mesmo quando você alcançar essas metas. Isso vai encorajá-lo a permanecer focado e torna o desafio mais agradável também!

Dica: Faça uma massagem, desfrutar de um dia de spa, compre uma roupa nova, tente um novo esporte.

Mantenha-se positivo!
Converse com seu médico e peça orientação, procure melhorar a qualidade da sua vida. Sua saúde é o seu bem mais precioso.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Deficiencia de Vitamina D


A prevalência da deficiência de Vitamina D é real ou está super-estimada?
Inicialmente fica claro que apesar da escassez de estudos de prevalência no  Brasil, a deficiência de Vitamina D parece ser um problema comum em regiões de latitudes mais baixas como a região sul, e é especialmente uma condição mais prevalente no idoso. Em um estudo realizado com 102 idosos, não institucionalizados,  de baixa renda, em Porto Alegre (Scalco et al Endocrine 2008 33(1) 95-100), a prevalência da deficiência de vitamina D chegou a 85,7%. Estes dados destoam entretanto, de um estudo realizado em crianças em Recife, que virtualmente não encontrou casos de deficiência de Vitamina D. Na Europa, há uma nitida variação sazonal, com quedas no inverno, chegando a ocorrer uma prevalência de 40% em adultos jovens nesta estação do ano. Nos EUA, entretanto, o comitê do Instituto de Medicina  (IOM) concluiu que a prevalência de deficiência de vitamina D está super-estimada, sendo que a maioria da população americana tem níveis acima de 20ng/ml. Durante o evento, foi ponderado pelo Dr. Mauro Czepielewski que, em crianças com baixa estatura, também há uma alta prevalência de deficiência de vitamina D. Baseado no estudo de seu grupo, publicado no European Journal of Clinical Nutrition (2010) 64 1296-31, em uma amostra de 58 crianças e adolescentes com baixa estatura, pertencentes a uma coorte de 851 pacientes que consultam por baixa-estatura no ambulatório de endocrinologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, 47,6% apresentavam niveis insuficientes de vitamina D (21-29 ng/ml) e 8,6% tinham deficiência de vitamina D <20ng/ml.
Quem deve dosar a vitamina D?
É importante salientar que não está indicado realizar o rastreamento universal para deficiência de vitamina D. O que se preconiza é que sejam realizadas dosagens somente em casos de maior risco. Estes seriam os idosos (especialmente com história de quedas ou fraturas não-traumáticas, pacientes com osteoporose, com doença renal crônica, sindromes de mal-absorção, doenças granulomatosas, pacientes em uso de anticonvulsivantes, glicocorticóide, anti-retrovirais, antifúngicos e pacientes com doença hepática crônica, além de crianças e adultos obesos. (Guidelines on Vitamin D deficiency - JCEM 2011, 96(7)1-20). O Dr Mauro Czepielewski pondera que esta indicação também deveria ser extendida a crianças com baixa estatura, como citado acima.
Como se define a deficiência de vitamina D?
A partir do consenso da Endocrine Society de 2011 passa a ser aceito como diagnóstico de deficiência de Vitamina D com níveis de 25(OH)D abaixo de 20ng/ml. Estudos indicam que há uma clara alteração no remodelamento ósseo, com redução da massa óssea, quando os niveis ficam abaixo de 30ng/ml. O aumento secundário mais significativo do PTH, entretanto, tende a ocorrer abaixo de 25ng/ml (Wagman RB, JCEM 2002; 87:4429-30). Portanto níveis entre 20-30ng/ml são considerados insuficiência de vitamina D e, entre 30 e 100ng/ml, níveis suficientes.
Os ensaios da vitamina D são confiáveis?
O exame de escolha para avaliação do status de vitamina D é a dosagem da 25-hidroxi-vitamina D- 25(OH)D, devido a meia-vida mais longa e por refletir melhor o estado nutricional da vitamina D. O método padrão-ouro atualmente é por HPLC.  Esta técnica porém é muito laboriosa e cara para ser popularizada. Desta forma, os laboratórios utilizam kits de quimioluminescência ou radioimunoensaio, sem a mesma precisão. No Brasil não há sistema de validação inter-laboratórios. Há, entretanto, um programa internacional de aferição (DEQAS- Dannish External Quality Assessment System) que certifica laboratórios com níveis aceitáveis de precisão em todo mundo, inclusive brasileiros. Mesmo assim a variabilidade do ensaio ainda é grande atingindo 20-30%. (Roth HJ, Schmidt-Gayk H et al. Ann Clin Biochem 2008 45:153 – 159).
Mudanças de estilo de vida apenas, são eficazes em melhorar os níveis de Vitamina D?
Segundo o Dr Tiago Schuch, provavelmente não. A exposição da pele ao sol seria a maneira fisiológica mais eficiente para a manutenção de níveis adequados de vitamina D, porém diversas variáveis ambientais (como latitude, sazonalidade e cobertura clmática por nuvens) e variáveis individuais ( cor da pele, uso de protetores solares) podem influenciar  a quantidade de sol necessária para a produção da vitamina D. É importante ressaltar que ainda não há definição de qual tempo de exposição solar seria seguro em relação ao risco de câncer de pele. Isto limita esta recomendação de forma universal. Por outro lado, as fontes alimentares são em geral insuficientes para se atingir as necessidades mínimas diárias de vitamina D.
Qual a melhor forma de se repôr Vitamina D, e em que doses?
Em adultos, as doses atualmente recomendadas para a prevenção da deficiência de Vitamina D vão de 600 UI (entre 19-70 anos) a 800 UI em idosos. Em um estudo randomizado francês (Chapuy MC, NEJM 1992 327:1637), realizado em mulheres na pós-menopausa, aquelas recebendo reposição de calcio e 800 UI de vitamina D/dia  tiveram redução significativa da incidência de fraturas vertebrais e não-vertebrais.
Para se  atingir níveis acima de 30ng/ml, entretanto ( considerado o nível necessário pra manter a saúde óssea)   é preciso ingerir 1500 a 2000 UI de vitamina D ao dia. Em caso de  tratamento da deficiência de Vitamina D, são necessárias doses diárias de 6.000 UI/dia até que sejam atingidos os niveis adequados ou doses semanais de 50.000UI por 6 a 8 semanas. O uso de doses elevadas anuais não é recomendado.
Quais são os benefícios não-calcêmicos da Vitamina D?
Como a maioria dos tecidos e células do corpo alberga o receptor para vitamina D e a 1,25(OH)2D influencia a sua expressão juntamente com outros fatores em até 1/3 do genoma humano, não é surpreendente que diversos estudos tenham encontrado associações entre vitamina D e diversos tipos de cancer, incluindo cólon, prostata, mama e pâncreas. Diversas doenças auto-imunes como artrite reumatóide, doença de Crohn e esclerose múltipla também estão associadas. De maior importância para o endocrinologista foi discutido especialmente a associação da deficiência de vitamina D com diabetes e doença cardiovascular.
O Dr. Sergio Atala Dib discutiu as inter-relações entre a vitamina D e o diabetes mélito tipos 1 e 2, salientando que estas ocorrem através do seu efeito coadjuvante na secreção e na ação da insulina apresentando também um efeito anti-inflamatório. Especificamente em relação ao diabetes mélito do tipo 1, essa última ação está associada aos seus efeitos  imunomoduladores que mostram o seu potencial, junto a insulinoterapia, para preservar a secreção residual de peptideo-C  nesses pacientes.  Dib observou que a Vitamina D tem potencial, provavelmente em doses mais altas, associada à imunoterapia na prevenção secundária (indivíduos com 2 ou mais anticorpos anti-ilhotas) e terciária (diagnóstico recente) do DM1. Com relação ao DM2, existem estudos mostrando que entre os individuos de risco, os que possuem valores mais baixos de vitamina D evoluem mais frequentemente para doença manifesta.
O Dr. Canani discutiu principalmente a associação entre a vitamina D e a doença cardiovascular. Foi dito que existe uma grande quantidade de evidência representada por  estudos observacionais associando baixos níveis de vitamina D a maior risco de doença cardiovascular. Entretanto, ainda são poucos os estudos randomizados que sugerem um efeito protetor da suplementação de vitamina D na prevenção. Todas as evidências existentes são oriundas de estudos onde o objetivo primário era a prevenção ou tratamento da doença óssea, sendo portanto desfechos substitutos. Provavelmente um dos aspectos mais avaliado é o efeito da vitamina D na mortalidade cardiovascular e geral. Meta-análises recentes chegaram a resultados discordantes neste aspecto. Intervenções buscando elevar os níveis de vitamina por sua vez, foram associadas a reduções não-significativas de mortalidade (Elamin MB JCEM 10.121/jc.2011-0398). Desta forma, a prescrição de vitamina D para prevenção ou tratamento de doença cardiovascular, até o momento não é preconizada.
Em relação a câncer, nenhum estudo randomizado de larga escala foi realizado usando esta patologia no desfecho principal. As evidências derivam de estudos observacionais e de associação e não provam causa-efeito, embora haja plausibilidade biológica para a teoria de que o câncer possa ser prevenido pela vitamina D. Há dados interessantes relatando que o risco para cancer colo-retal se torna progressivamente mais baixo na medida em que os niveis de 25(OH)D sobem para 30-32ng/ml, mas as análises secundárias de grandes estudos avaliando suplementação de vitamina D e incidência total de cancer não tem se mostrado ser significatvas ( NEJM364 (15) 2011 p 1385-87).
Apesar de promissor, muito ainda precisa ser estudado em vitamina D e futuros ensaios clinicos definirão a importância do seu potencial benefício em doenças não-ósseas, alegado por entusiastas da vitamina D.
4o encontro anual das regionais SBEM e SBD em Porto Alegre - 1 de dezembro de 2012.
Apresentadores: Luis Henrique Canan; Mauro Czepielewski; Sergio Atala Dib; Tiago Schuch
Texto e Revisão:Dr. Marcello Bertoluci e Dra. Marcia K Puñales
Fonte: http://www.diabetes.org.br/

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Compulsão alimentar

A obesidade se caracteriza por um excesso de tecido gorduroso em relação à massa magra (constituída pela musculatura, ossos e órgãos). A obesidade é responsável por uma série de complicações e prejuízos à saúde e pode interferir fortemente na auto-estima e na adaptação social. Doenças como diabetes, elevação do colesterol e triglicérides (gorduras do sangue), hipertensão arterial, infarto agudo do miocárdio, arteriosclerose (endurecimento das artérias), acidente vascular cerebral ("derrame" ou isquemia), trombose, problemas nas articulações, alterações do sono e alguns tipos câncer que são mais freqüentes em pessoas obesas do que em pessoas com peso na faixa normal.
A obesidade é considerada uma doença multifatorial, ou seja, múltiplos fatores contribuem para o seu aparecimento e para sua manutenção. Aí se incluem os fatores genéticos, alimentares, emocionais, culturais, sociais, mudanças de comportamento, doenças endócrinas, gasto energético, e em alguns casos hábitos compulsivos.

O que é compulsão alimentar?
A compulsão alimentar está presente em aproximadamente 30% dos pacientes que nos procuram no consultório com problemas de excesso de peso. É mais freqüente em mulheres e sofre influência de fatores emocionais, atividade física, quantidade de carboidratos da dieta, intervalos das refeições e da fase do ciclo menstrual. A pessoa com episódios de comer compulsivo geralmente come grandes quantidades em pequeno espaço de tempo, às vezes sem fome, até se sentir desconfortavelmente “cheia” e freqüentemente seguida de sensação de arrependimento ou culpa.
Uma das causas implicadas na causa da compulsão parece ser a diminuição da serotonina (um neurotransmissor cerebral- substância química encontrada no cérebro) vem sendo relacionada com o transtorno do comportamento compulsivo. A descoberta de medicamentos mais recentes que aumentam os níveis de serotonina no cérebro mostrou bons resultados em muitos casos de compulsão. A atividade física também reduz a ocorrência de episódios compulsivos enquanto situações de ansiedade, depressão e dietas muito rígidas com poucos carboidratos nas refeições tendem a aumentar a compulsão. O tratamento dever ser orientado por um endocrinologista e na maioria dos casos o acompanhamento psicoterápico também estará indicado.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Caxumba - Sintomas e Tratamento


Caxumba é uma doença infecciosa causada por um vírus da família dos paramyxovirus, que provoca não só inflamação nas parótidas, mas também nas glândulas submaxilares e sublinguais.

Na maior parte das vezes, a infecção se manifesta na infância, nos meses de inverno e no começo da primavera.

Embora seja uma enfermidade de evolução benigna, em alguns casos podem ocorrer as seguintes complicações: inflamação dos testículos e dos ovários (que pode resultar em esterilidade), meningite asséptica, pancreatite, neurite e surdez.

O período de incubação varia de 14 a 25 dias. A transmissão se dá pelo contato direto com as secreções das vias aéreas superiores da pessoa infectada, a partir de dois dias antes até nove dias depois do aparecimento dos sintomas.

Raros são os casos de reinfecção pelo vírus da caxumba. Em geral, uma vez infectada, a pessoa adquire imunidade contra a doença. No entanto, se a infecção se manifestou apenas de um lado, o outro pode ser afetado em outra ocasião.


Sintomas

Inchaço e dor na parótida e nas outras glândulas salivares infectadas (localizadas embaixo da mandíbula), dor muscular e ao engolir, febre, mal-estar, inapetência são sintomas da infecção, menos intensos nas crianças do que nos adultos.

Os seguintes sinais sugerem complicações da doença e exigem assistência médica imediata:

1) Dor e inchaço nos testículos (orquite);
2) Na região dos ovários (ooforite);
3) Náuseas, vômitos, dor no abdômen superior (pancreatite);
4) Rigidez na nuca, dor de cabeça e prostração (meningite).


Diagnóstico

O diagnóstico é basicamente clínico. Entretanto, há exames de sangue que ajudam identificar a presença de anticorpos contra o vírus da caxumba. Eles devem ser realizados quando for necessário estabelecer o diagnóstico de certeza.


Prevenção e tratamento

A vacina contra caxumba é produzida com o vírus vivo atenuado da doença e faz parte do Calendário Básico de Vacinação. Pode ser aplicada isoladamente. No entanto, em geral, está associada às vacinas contra sarampo e rubéola. As três juntas compõem a vacina tríplice viral. A primeira dose deve ser administrada aos doze meses e a segunda, entre 4 e 6 anos.

Exceção feita aos imunodeprimidos e às gestantes, adultos que não foram infectados nem tomaram a vacina na infância e adolescência devem ser imunizados.

Não existem drogas específicas contra a caxumba. A doença é autolimitada e o tratamento, sintomático com analgésicos, antitérmicos. O doente deve permanecer em repouso enquanto durar a infecção.


Recomendações

* Não se automedique, nem medique a criança antes de consultar um médico e ter o diagnóstico de certeza de caxumba, doença também conhecida como parotidite infecciosa ou papeira;

* Mantenha o doente em repouso até que tenham desaparecido os sintomas;

* Ofereça-lhe alimentos líquidos ou pastosos, que são mais fáceis de engolir;

* Lembre-se: adultos que não foram vacinados ou não tiveram a doença podem ser infectados pelo vírus da caxumba e por isso devem ser vacinados;

* Atenção mulheres que nunca tiveram caxumba, nem tomaram a vacina: procurem um posto para serem vacinadas antes de engravidar. Na gestação, a doença pode provocar abortamento.

Fonte: Drauzio Varella

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Vitamina D

A vitamina D evita a depressão, osteoporose, câncer da próstata, câncer da mama e, até mesmo efeitos do diabetes e obesidade. A vitamina D é talvez o nutriente mais substimado no mundo da nutrição. Seu corpo a produz quando a luz solar atinge a sua pele.

1. A vitamina D é produzida pela pele em resposta à exposição e radiação ultravioleta da luz solar natural.
2. Os saudáveis raios de luz solar natural que geram a vitamina D em sua pele não atravessam o vidro e, por isto, seu organismo não produz vitamina D quando você esta no carro, escritório ou em sua casa.
3. É quase impossível conseguir quantidades adequadas de vitamina D a partir da dieta. A exposição à luz solar é a única maneira confiável para seu corpo dispor de vitamina D.
4. Seria necessária a ingestão diária de dez copos grandes de leite enriquecido com vitamina D para obter os níveis mínimos necessários de vitamina D.
5. Quanto maior a distância da linha do equador e o lugar onde você vive, maior será a exposição ao sol ne cessária para gerar vitamina D, pois depende do ângulo de incidência dos raios solares. Canadá, Reino Unido, a maior parte dos EUA estão longe do equador e maior parte do Brasil está perto do equador.
6. Pessoas com a pigmentação escura da pele podem precisar de 20-30 vezes mais exposição à luz solar do que pessoas de pele clara para gerar a mesma quantidade de vitamina D. Por isto, também, o câncer de próstata é muito frequente entre homens negros - é a simples deficiência generalizada de luz solar.
7. Níveis suficientes de vitamina D são essenciais para a absorção de cálcio nos intestinos. Sem vitamina D suficiente, seu corpo não pode absorver o cálcio, tornando os suplementos de cálcio inúteis.
8. A deficiência crônica de vitamina D não pode ser revertida do rapidamente. São necessários meses de suplementação de vitamina D e de exposição à luz solar para "reconstruir" os ossos e o sistema nervoso.
9. Mesmo filtros solares fracos (FPS = 8) bloqueiam em 95% a capacidade do seu corpo de gerar vitamina D. É por isto que o uso constante de protetores solares provocam deficiência crítica de vitamina D.
10. A exposição à luz solar não gera a produção excessiva de vitamina D em seu corpo, porque ele se auto-regula e produz apenas a quantidade que necessita.
11. A vitamina D é "ativada" pelos rins e fígado, antes de ser usada pelo organismo e, por isto, doenças renais ou hepáticas podem prejudicar muito a ativação da vitamina D circulante.
12. Algumas substâncias denominadas "antioxidantes" aceleram muito a capacidade do organismo para lidar com luz solar, sem que ela nos provoque danos, também permitem que você fique exposto ao sol duas vezes mais tempo sem danos. Um exemplo de tais antioxidantes é a astaxantina, poderoso "filtro solar interno". Outras fontes de antioxidantes similares são algumas frutas (açaí, romã, mirtilo, etc.), algumas algas e alguns crustáceos do mar (camarão, "krill", etc.)

Doenças e condições causadas pela deficiência de vitamina D:
A osteoporose é geralmente causada por falta de vitamina D que provoca deficiência na absorção de cálcio.
A deficiência de vitamina D na infância causa o raquitismo, falta de calcificação dos ossos.
A deficiência de vitamina D pode agravar o diabetes tipo 2 e prejudicar a produção de insulina pelo pâncreas.
Bebês que recebem a suplementação de vitamina D (2.000 unidades por dia) têm um risco 80% menor de desenvolver diabetes tipo 1 durante os próximos vinte anos.
A obesidade prejudica a utilização da vitamina D no organismo e obesos precisam de duas vezes mais vitamina D.
A depressão, a esquizofrenia e os cânceres de próstata, de mama, de ovário e de cólon são frequentes em pessoas com deficiência de vitamina D.
Portanto, níveis normais de vitamina D previnem estas doenças.
O risco de desenvolver doenças graves como diabetes e câncer é reduzido de 50% a 80% através da exposição simples, à luz solar natural 2 a 3 vezes por semana.
A depressão sazonal de inverno, muito comum nos países de clima temperado, é causada por um desequilíbrio da melatonina, devido à menor de exposição ao sol.
O que você pode fazer: A exposição sensível à luz solar natural é a estratégia mais simples, mais fácil e ainda uma das mais importantes para melhorar a saúde.
Em caso de necessidade de reposição de Vitamina D procure a orientação de um Endocrinologista.

(Compilado por Mike Adams, com base em uma entrevista com o Dr. Michael Holick, autor do livro "The UV Advantage")

terça-feira, 24 de março de 2015

Entendendo o Climatério e a Menopausa

Dra Luciana Spina Endocrinologista

Climatério é o período de transição que antecede a menopausa quando os ciclos menstruais e ovulatórios se tornam irregulares e organismo deixa de produzir, de forma lenta e gradativa, os hormônios estrogênio e progesterona. A intensidade ou a duração do fluxo menstrual modifica-se, tende a ficar mais espaçada, até parar.

O início da menopausa só pode ser considerado após um ano do último fluxo menstrual, uma vez que, durante esse intervalo, a mulher ainda pode, ocasionalmente, menstruar.

A menopausa é mais um estágio na vida da mulher. Nesse período ocorrem transformações no organismo feminino, que aumentam a possibilidade de aparecimento e agravamento de doenças.
Não há uma idade exata para a menopausa: ela varia de mulher para mulher. Em média, ocorre entre os 45 e 55 anos. Pode acontecer antes dessa fase, de forma espontânea ou cirúrgica – a chamada menopausa precoce. A menopausa cirúrgica ocorre após a retirada dos ovários ou do útero.

Os principais sintomas da menopausa são: Ausência da menstruação; Ressecamento vaginal (secura); Ondas de calor; Suores noturnos; Insônia; Diminuição no desejo sexual; Diminuição da atenção e memória; Perda de massa óssea (osteoporose); Aumento do risco cardiovascular; Alterações na distribuição da gordura corporal e Depressão.

Devido à redução do metabolismo ocasionado pela idade, pode haver ganho de peso, aumento do nível do colesterol e, consequentemente, da Pressão Arterial. Em conjunto com o Ginecologista , o Endocrinologista pode ajudar nessa fase e orientar para que não haja ganho de peso excessivo. 

Atividade física é fundamental e ajuda muito. Analisar as variações na concentração dos hormônios, como progesterona, estrogênio e FSH podem ajudar detectar o início da menopausa é possível.

O ginecologista deve ainda solicitar  exames como a mamografia, a ultrassonografia e o preventivo.

O método mais eficaz de tratar a menopausa é a terapia de reposição hormonal. Ela traz de volta ao organismo os hormônios estrogênio e progesterona, de modo a amenizar e/ou reverter os sintomas da menopausa, tais como ondas de calor, depressão, ressecamento vaginal, falta de libido, entre outros.
Há também os tratamentos não hormonais que procuram amenizar os sintomas sem repor os hormônios em queda. O tratamento para a menopausa varia de acordo com o perfil de cada paciente e somente seu médico poderá escolher a melhor opção para você.

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Dra Luciana Spina
Endocrinologista- Doutorado pela UFRJ
Programa de Diabetes e Hipertensão da SMSDC-RJ

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Osteoporose e uso de Prolia


Novo medicamento para tratamento de osteoporose:

Prolia contém denosumab, uma proteína (anticorpo monoclonal) que interfere com a acção de outra proteína, de modo a tratar a perda óssea e a osteoporose. O tratamento com Prolia torna o osso mais forte e com menor probabilidade de partir.
O osso é um tecido vivo e está sempre a ser renovado. Os estrogénios ajudam a manter os ossos saudáveis. Depois da menopausa, os níveis de estrogénios diminuem o que pode fazer com que os ossos se tornem finos e frágeis. Isto pode levar eventualmente a uma doença chamada osteoporose. Muitas mulheres com osteoporose não têm sintomas, mas continuam a estar em risco de partirem ossos, especialmente na coluna, anca e punhos.
A cirurgia ou medicamentos que impedem a produção de estrogénios ou de testosterona utilizados para tratar os doentes com cancro da mama ou da próstata também podem levar a perda óssea. Os ossos tornam-se mais fracos e partem-se com maior facilidade.


Prolia é utilizado para tratar:

  • a osteoporose em mulheres depois da menopausa (pós-menopáusica), reduzindo o risco de fracturas da coluna, da anca e outras fracturas.
  • a perda óssea resultante da redução do nível hormonal (testosterona) causada por cirurgia ou pelo tratamento com medicamentos em doentes com cancro da próstata.
O que se deve tomar em consideração antes de utilizá-lo?
Não utilize Prolia se tem níveis baixos de cálcio no sangue (hipocalcemia) e  se tem alergia (hipersensibilidade) ao denosumab ou a qualquer outro componente de Prolia.

Tome especial cuidado com Prolia
Informe o seu médico imediatamente se desenvolver um inchaço, zona vermelha na pele, mais frequentemente na parte inferior da perna, com uma sensação de calor e dolorosa ao toque (celulite), e possivelmente com sintomas de febre enquanto estiver em tratamento com Prolia.
Informe o seu médico se tem alergia ao látex (a tampa da agulha da seringa pré-cheia contém um derivado do látex).
Informe o seu médico se tem ou teve problemas graves nos rins, insuficiência renal ou se já precisou de diálise.
Também deve tomar suplementos de cálcio e de vitamina D enquanto estiver em tratamento com Prolia. O seu médico discutirá isto consigo.
Se tem um cancro, está a ser submetido a quimioterapia ou radioterapia, está a tomar esteróis, não recebe tratamento dentário por rotina ou tem uma doença das gengivas, antes de iniciar o tratamento com Prolia deve ser considerada uma avaliação dentária.
Se estiver a fazer um tratamento dentário ou se for submetido a cirurgia dentária, informe o seu dentista de que está a ser tratado com Prolia.
É importante manter uma boa higiene oral enquanto estiver em tratamento com Prolia.
Prolia não é recomendado em doentes com menos de 18 anos de idade. A utilização de Prolia não foi estudada em crianças e adolescentes.
Ao utilizar Prolia com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Gravidez e aleitamento
Prolia não foi testado em mulheres grávidas. É importante informar o seu médico se estiver grávida; achar que está grávida; ou planear engravidar. Não é recomendado utilizar Prolia se estiver grávida.
Desconhece-se se Prolia é excretado no leite materno. É importante informar o seu médico se estiver a amamentar ou se planear fazê-lo. O seu médico ajudá-la-á a decidir se deverá parar de amamentar ou se deverá parar de utilizar Prolia, tendo em consideração o benefício da amamentação para o bebé e o benefício de Prolia para a mãe.
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
Condução de veículos e utilização de máquinas
Os efeitos de Prolia sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são nulos ou desprezíveis.
Informações importantes sobre alguns componentes de Prolia
Se for intolerante a alguns açúcares
Se o seu médico lhe disse que tem intolerância a alguns açúcares (sorbitol E420), fale com o seu médico antes de tomar este medicamento.
Se estiver a fazer uma dieta controlada em termos de teor de sódio
Este medicamento contém menos de 1 mmol de sódio (23 mg) por 60 mg, i.e. é essencialmente ‘isento de sódio’.

Como é utilizado?
A dose habitual é de uma seringa pré-cheia de 60 mg administrada uma vez de 6 em 6 meses, na forma de uma injecção única sob a pele (subcutânea). As melhores zonas para
injectar são a parte superior da coxa e o abdómen. O seu prestador de cuidados
também pode utilizar a parte exterior do seu braço. Cada embalagem de Prolia
contém um cartão lembrete com autocolantes que podem ser removidos da
caixa. Utilize os autocolantes descoláveis para marcar a data da próxima
injecção no seu calendário pessoal e/ou no cartão lembrete para manter um
registo da data da sua próxima injecção.
Também deve tomar suplementos de cálcio e de vitamina D enquanto estiver em tratamento com Prolia. O seu médico discutirá isto consigo.
O seu médico pode decidir que é melhor ser você ou um prestador de cuidados a injectar Prolia. O seu médico ou prestador de cuidados de saúde mostrar-lhe-ão como utilizar Prolia. Para obter as instruções sobre como injectar Prolia, por favor leia a secção no fim deste folheto.
Caso se tenha esquecido de utilizar Prolia
Se se esquecer de tomar uma dose de Prolia, a injecção deve ser administrada assim que possível. Daí em diante, as injecções devem ser cuidadosamente marcadas de 6 em 6 meses a partir da data da última injecção.


Para obter o maior benefício do seu tratamento, é importante que utilize Prolia durante o período de tempo receitado pelo seu médico. Fale com o seu médico antes de considerar parar o tratamento.

Quais são os possíveis efeitos secundários?
Pouco frequentemente, os doentes a receberem Prolia podem desenvolver infecções da pele (predominantemente celulite). Informe o seu médico imediatamente se desenvolver algum destes sintomas enquanto estiver a receber Prolia: inchaço, zona vermelha na pele, mais frequentemente na perna, que produz uma sensação quente e dolorosa ao toque e possivelmente com sintomas de febre.
Como todos os medicamentos, Prolia pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
A frequência dos efeitos secundários possíveis listados abaixo é definida utilizando a seguinte convenção:
Muito frequentes (afectam mais de 1 utilizador em cada 10)
Frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em cada 100)
Pouco frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em cada 1.000)
Raros (afectam 1 a 10 utilizadores em cada 10.000)
Muito raros (afectam menos de 1 utilizador em cada 10.000)
Desconhecido (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis).

Efeitos secundários frequentes:
  • dor ao urinar, urinar com frequência, sangue na urina, incapacidade para reter a urina,
  • infecção do tracto respiratório superior,
  • dor, formigueiro ou dormência que se estende pela perna abaixo (ciática),
  • coloracão leitosa no cristalino do olho (cataratas),
  • prisão de ventre,
  • reacção na pele,
  • dor no braço ou na perna (dor nas extremidades).
Efeitos secundários pouco frequentes:
  • inchaço, zona vermelha na pele, com maior frequência na perna, que produz uma sensação quente e dolorosa ao toque (celulite) e possivelmente com sintomas de febre,
  • febre, vómitos e dor e desconforto abdominal (diverticulite),
  • infecção no ouvido,
  • afecção da pele com comichão, vermelhidão e/ou secura (eczema).

Efeitos secundários raros:

  • dor persistente e/ou ferida da boca ou mandíbula que não cicatriza.
Efeitos secundários muito raros:
  • diminuição dos níveis baixos de cálcio no sangue (hipocalcemia).
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.

Como deve ser guardado?
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Prolia após o prazo de validade impresso no rótulo e na embalagem exterior após EXP. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.
Conservar no frigorífico (2°C – 8°C).
Não congelar.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.
Não agitar excessivamente.
A sua seringa pré-cheia pode ficar fora do frigorífico até atingir a temperatura ambiente (até 25°C) antes de injectar. Assim tornará a injecção mais confortável. Uma vez fora do frigorífico para atingir a temperatura ambiente (até 25°C), a seringa deve ser utilizada no prazo de 30 dias.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Endocrinologista: O que ele faz?


Conheça o que o Endocrinologista pode fazer pela sua saúde:

Para se tornar um especialista em Endocrinologia, o candidato deverá ser formado em medicina e ter dois anos de residência na especialidade ou cinco anos de trabalho comprovado, além de ser aprovado em concurso anual para receber o título de especialista promovido pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Veja as principais áreas de atuação do endocrinologista:

Reposição Hormonal da Menopausa – A reposição hormonal é um tratamento eficaz, feito com hormônios iguais aos da própria mulher, para amenizar o desconforto e riscos causados pela menopausa.

Obesidade – A obesidade representa um risco para a saúde as crianças e dos adultos. O tratamento orientado pelo especialista evita uma série de complicações, como as cardiovasculares e as ortopédicas.

Crescimento – Uma criança saudável tem um crescimento normal O crescimento deficiente ou excessivo pode ocorrer em função de alterações hormonais, nutricionais ou genéticas.

Excesso de Pêlos – Mulheres com excesso de pêlos na face (hirsutismo), acne ou aumento da musculatura podem estar com produção excessiva de hormônios masculinos.

Doenças da Glândula Supra-Renal – Aumento de peso, estrias avermelhadas, pêlos excessivos, pressão alta ou baixa, puberdade precoce, além do escurecimento da pele, podem significar problemas na glândula supra-renal.

Distúrbios da Puberdade – Crianças que desenvolve precocemente pêlos pubianos, odor axilar e têm desenvolvimento das mamas apresentam distúrbios hormonais e necessitam avaliar a origem do problema. Os adolescentes que não desenvolvem essas características também necessitam de uma avaliação.

Distúrbios da Menstruação – Alterações no ciclo menstrual (falta de menstruação ou menstruação mais de uma vez ao mês) podem significar problemas hormonais. Por isso, necessitam de investigação e tratamento adequado.

Doenças da Hipófise – Tumores da hipófise podem levar à presença de leite nas mamas, fora do período de amamentação, além de mudanças faciais, aumento do numero do sapato, dores de cabeça e distúrbios da visão.
Diabetes – Se você tem excesso de peso, parentes com diabetes, hipertensão ou alterações da gordura no sangue, procure um endocrinologista. Você pode ficar com diabetes. Mas, se você bebe muita água, urina muito e perde peso, pode estar com diabetes.

Colesterol e Triglicerídeos – A alimentação inadequada e algumas doenças podem levar ao aumento do colesterol e dos triglicerídeos em adultos e crianças. Com um tratamento adequado, o risco de futuras complicações cardiovasculares é reduzido.

Osteoporose – A osteoporose é uma doença endócrina. Dores nos ossos e fraturas freqüentes podem significar enfraquecimento ósseo. Procure seu endocrinologista. Ele pode diagnosticar e indicar o tratamento adequado.

Andropausa – Os hormônios masculinos podem diminuir quando o homem envelhece. Nesse caso, algumas pessoas podem sentir cansaço, diminuição da força muscular e disfunção sexual, necessitando da ajuda do especialista para fazer reposição hormonal.

Tireoide – Nódulos ou aumento do volume do pescoço, nervosismo, insônia e alterações no ritmo intestinal, coração acelerado ou desacelerado, perda ou ganho de peso e excesso de frio ou calor podem revelar distúrbios da tireoide.

Referência: Sociedade Brasileira de Endocrinologia http://www.endocrino.org.br/