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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Disruptores Endócrinos



 Disruptores hormonais ou endócrinos são substâncias químicas que causam alterações no sistema endócrino humano e na produção de hormônios, ou seja, modificando a forma como nossas glândulas deveriam funcionar.

Existem centenas de milhares de compostos químicos com ação de interferência hormonal, como plásticos diversos (bisfenol-A, estirenos, hidrocarbonetos), derivados petroquímicos, organohalogenados (contendo moléculas de cloro ou bromo, como dioxinas, policlorados, DDT) e metais pesados (chumbo, cádmio, mercúrio. Infelizmente eles são usados  em nossas lavouras, em utensílios domésticos, no processamento industrial, como conservantes, como retardantes de combustão, em produtos de limpeza e de higiene pessoal.

Essas substâncias nocivas estão contribuindo para nos engordar e nos deixar doentes: obesidade, câncer, doenças cardíacas, diabetes, hipotireoidismo, problemas reprodutivos, puberdade precoce, defeitos congênitos e muito mais.

Veja abaixo alguns dos pequenos cuidados que devemos tomar:

·         Evite usar potes de plásticos para guardar alimentos.
·        Jamais guarde alimentos quentes em embalagens plásticas, prefira as de vidro ou ágata. Nunca permita que o plástico fino de PVC encoste na sua comida.
·    Cafezinho só em xícara ou caneca de cerâmica, evite  sempre que possível os copinhos de plástico ou isopor.
·         Coma alimentos orgânicos sempre que possível.
·        Prefira os cosméticos livres de parabenos. Os filtros solares devem ser usados sem exageros. Quanto mais alto o fator de proteção mais química é utilizada, para uso diário escolha um FPS 15 ou 20, deixe o FPS 60 para os dias de praia.

Precisamos cobrar das Autoridades providências para evitar ou fiscalizar a comercialização desses produtos.

Veja mais sobre o assunto no site da Sociedade Brasileira de Endocrinologia

Acesse o link abaixo e veja quais são os piores disruptores endócrinos e algumas dicas de como evitá-los.


Alimentos Termogênicos


Dra Luciana Spina

Algumas plantas e ervas têm efeito termogênico, ou seja, aumentam a temperatura corporal, provocam aceleração do metabolismo e redução da gordura  acumulada no abdômen.

Veja abaixo quais são os alimentos  termogênicos e lembre-se que devem ser consumidos de forma constante, fazendo parte do cardápio diário

• Pimenta vermelha
• Gengibre
• Guaraná
• Mate
• Laranja amarga
• Chá verde
• Café
• Vinagre de maçã
• Oleo de coco
• Mostarda

Vegetais fibrosos, como couve, brócolis, acelga, repolho, agrião e rúcula, também tem ação termogênica, pois fazem o corpo gastar energia durante o processo digestivo.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Evitando a inflamação através da alimentação

Dra Luciana Spina


Você sabia que existem alimentos inflamatórios que fazem mal à saúde?

Comida processada, carnes gordurosas, frituras, açúcares e doces, batata frita e refrigerantes são exemplos desses alimentos. São cheios de calorias vazias, gorduras do tipo saturadas ou trans, e aditivos químicos, como nitritos e monoglutamato de sódio, que favorecem a liberação de substâncias inflamatórias, conhecidas como prostaglandinas, leucotrienos, ciclooxigenases e tromboxanos. Essas substâncias aumentam os processos inflamatórios, favorecem a obesidade e doenças como diabetes e hipertensão arterial. Devemos evitá-los.


 Você sabe o que é Gordura Trans?

A Gordura trans-saturada é uma gordura produzida por modificação química nos óleos vegetais. Suas principais fontes são os óleos vegetais aquecidos a altas temperaturas, a margarina, e os alimentos preparados com óleos e margarina, como biscoitos, salgadinhos e frituras em geral. Altamente pró-inflamatória, aumenta o LDL (colesterol ruim) e reduz o HDL (bom colesterol), além de acelerar a produção de radicais livres.

Devemos evitar esses alimentos gordurosos e processados, ricos em açúcar e sal e favorecer o consumo dos alimentos anti-inflamatórios naturais. Sim, existem alimentos saudáveis com poder anti-inflamatório!


Veja abaixo quais são os alimentos anti-inflamatórios naturais que não devem faltar em nossa mesa:


     1. Proteínas

As proteínas de origem animal, como carne, peixe, frango, ovo e laticínios, consideradas de alto valor biológico, são a principal fonte estrutural dos nossos músculos, atuam na reparação celular, fornecem aminoácidos essenciais, e são matéria prima para a produção de enzimas com ação anti-inflamatória, como tripsina, quimiotripsina e alfa-amilase.

 A Carne vermelha em excesso deve ser evitada porque ela é rica em ácido araquidônico, uma gordura que desencadeia processos inflamatórios, mas isso não significa que ela deva ser abolida do cardápio, e sim consumida com moderação, alterando seu consumo com carnes mais magras. Uma dica importante é escolher cortes magros de carne vermelha, retirar toda a gordura aparente, e preparar grelhada ou assada.


      2. Carboidratos e fibras

A maior parte dos carbos deve vir de grãos integrais, vegetais e frutas. Além de fornecer a energia necessária para o funcionamento do corpo e para a recuperação muscular, este grupo é rico em fibra alimentar, um excelente anti-inflamatório. Opte por arroz, pão e massa integral. Leguminosas são super saudáveis (feijões, lentilha, ervilha, grão de bico). As verduras e hortaliças devem ser frescas, e consumidas cruas ou pouco cozidas. Frutas são deliciosas e recheadas com fitonutrientes e antioxidantes anti-inflamatórios, principalmente os pequenos frutos como o morango, cereja, amora, framboesa, açaí, jabuticaba, groselha e mirtilo.

 Procure variar ao máximo, coloque diversas cores no seu prato, folhas e legumes verdes, laranja, amarelos e vermelhos. Quanto mais colorido melhor!


      3. Óleos e gorduras boas

 As gorduras boas, ricas em Omega 3, 6 e 9 são excelentes fonte de vitaminas antioxidantes e ácidos graxos essenciais e possuem forte ação anti-inflamatória. Elas são benéficas porque desinflamam, reduzem o LDL (colesterol ruim) e aumentam o HDL (colesterol bom).
Neste grupo se incluem os peixes gordos (salmão, anchova, sardinha, cavala, atum), o azeite de oliva extra virgem, sementes oleaginosas (linhaça, gergelim, girassol, amêndoas, castanhas, nozes), e frutas oleosas (abacate, açaí, cacau, coco).


      4. Água e Bebidas saudáveis

Não se pode esquecer que uma boa hidratação é fundamental para o funcionamento orgânico. Além da água, chás herbais, água de coco, sucos de frutas e de hortaliças são uma excelente forma de se hidratar e potencializar uma ação anti-inflamatória no corpo.

Conheça agora a lista dos alimentos ricos em substâncias anti-inflamatórias e aproveite! Sirva-se e desfrute de uma alimentação mais saudável. Cuide de sua saúde, nosso bem mais precioso.

Hortaliças – alho, alho-poro, azeitona, acelga, agrião, aipo, batata doce, batata yacon, brócolis, broto de alfafa, broto de feijão, cebola, cebolinha verde, cenoura, couve, couve-flor, couve chinesa, couve de bruxelas, cogumelo, espinafre, funcho, nabiça, pepino, pimentão verde, vermelho ou amarelo, rabanete, repolho, tomate, vagem.

Frutas – abacate, abacaxi, acerola, açaí, amora, cereja, coco, framboesa, goiaba, groselha, jabuticaba, kiwi, laranja, limão, lima, maçã, mamão, maracujá, mirtilo, morango, nectarina, pêra, pêssego, romã, ruibarbo, tangerina, uva.

Peixes e frutos do mar – anchova, atum, arenque, bacalhau, cavala, linguado, marisco, ostra, salmão, sardinha, truta.

Condimentos e especiarias – açafrão, alecrim, anis, basilicão, cacau, canela, cravo, coentro, cúrcuma, gengibre, hortelã, menta, orégano, pimenta, salsa, tomilho, vinagre de maçã.

Nozes e sementes – amêndoa, avelã, castanha do para, castanha de caju, girassol, gergelim, linhaça, noz, amendoim.

Óleos – azeite extravirgem, óleo de coco, óleo de palma.

Bebidas – camelia sinensis (chá verde, chá preto, chá branco, chá vermelho), chá de camomila, chá de erva-doce, chá de erva cidreira, chá de hortelã, chá de boldo, chá de carqueja, chá mate, água de coco.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Pathway Fit: Perfil genômico para condicionamento e preparação física- Novo teste genético auxilia a perda de peso


Pathway Fit: Perfil genômico para condicionamento e preparação física. 

Vc já ouviu falar nesse exame? É um novo teste genético que auxilia o combate à obesidade.

Simples de ser realizado, feito através saliva, o Pathway Fit, lançado há pouco tempo no Brasil, promete indicar o "mapa da mina" de cada pessoa e oferecer orientações personalizadas de dieta e exercícios.

A proposta do exame genético Pathway Fit é avaliar mais de cem genes para sugerir dicas de nutrição e exercícios que possam ser mais benéficos para cada um.
Os resultados podem indicar quatro tipos de dieta (mediterrânea, com pouca gordura, com pouco carboidrato e balanceada) e dizer se a pessoa tem tendência a recuperar os quilos já eliminados.
O teste também pode dizer se o paciente tem deficiência de vitaminas e se ele se beneficiaria mais de exercícios de resistência ou de força, entre muitos outros resultados.
 O exame é baseado em estudos que mostram que pessoas com determinados genes respondem melhor ou pior a determinadas ações ou dietas e está disponível nos laboratórios da rede Dasa, no Rio de Janeiro, com o nome de  Perfil genômico para condicionamento e preparação física.  

A Dra Luciana Spina comenta que um dia a genética poderá ajudar a explicar por que algumas pessoas respondem a certas dietas e outras, não. Poder saber quais alimentos aceleram ou diminuem o metabolismo de cada um é usar a genética à favor da individualização do tratamento.

Segundo a Dra.Luciana Spina, o Pathway Fit deve ser solicitado e interpretado pelo seu médico ou Endocrinologista, e lembra que há uma ressalva na aplicação deste teste no Brasil: o exame foi baseado em estudos com populações brancas e pode haver fatores genéticos e não genéticos em diferentes etnias que podem produzir diferentes resultados em populações não caucasianas. " A nossa população é muito miscigenada e somente com o tempo e a análise de seguimento de quem fez o teste, será possível determinar se realmente um teste como esse causará impacto na qualidade de vida. Precisamos lembrar que estamos expostos a fatores ambientais que podem mudar o que está determinado pela genética".

Apesar dos avanços em pesquisa a Dra recomenda: " Melhorar qualidade de vida, ter uma alimentação variada e saudável e praticar atividade física regular é o segredo de qualquer dieta. O teste pode ajudar mas sozinho não vai resolver o problema".

Saiba mais sobre o assunto em: https://www.pathway.com/portuguese/
http://www.richet.com.br/pagina/testes-geneticos/

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Diga não às Gorduras Trans



As gorduras trans são produzidas a partir de óleos vegetais que são hidrogenados na indústria (ou seja, átomos de hidrogênio são adicionados ao óleo) e deixam de ser líquidos (à temperatura ambiente) para se tornarem em sólidos.

São chamadas de gordura vegetal hidrogenada e usadas pela indústria  para ajustar a textura dos alimentos e fazer com que eles durem mais tempo nas prateleiras do mercado com um custo baixo.

Estão presentes em alimentos como as margarinas, sorvetes, chocolates, biscoitos, bolachas, snacks convencionais e bolinhos recheados industrializados.

O problema é que essas gorduras trans fazem mal ao nosso organismo, podendo causar:

  •  AUMENTO DO COLESTEROL "RUIM" (LDL) no sangue, o que aumenta as chances de doenças do coração;
  • DIMINUIÇÃO DO COLESTEROL "BOM" (HDL), que é um dos principais ajudadores na hora de evitar problemas cardíacos;
  • AUMENTO DOS TRIGLICÉRIDES do sangue;
  • BLOQUEIO NA PRODUÇÃO DE GORDURAS "SAUDÁVEIS" (INSATURADAS) NO CORPO (lembrando que elas são responsáveis pela boa saúde do coração, do sistema nervoso e pela produção de muitos hormônios)
  •  AUMENTO DA FAMOSA "GORDURINHA LOCALIZADA", já que ela se acumula no nosso corpo exatamente onde já temos maior estoque de gorduras.

Esse ano a Sociedade A SBEM, SBD e ABESO vem a público, em um momento em que tanto se discute sobre a mudança em relação aos hábitos de vida, solicitar a retirada completa em tempo hábil, de todo alimento que contenha Gordura Trans. As Sociedades Científicas enviaram uma carta aberta ao Governo Brasileiro e à Anvisa, cobrando providências. O Guia Alimentar para População Brasileira (GAPB), lançado em 2006, restringe o consumo de gordura trans a 1% do valor energético diário, o que corresponde a aproximadamente 2 g/dia em uma dieta de 2.000 calorias.

Veja mais sobre o assunto em http://www.endocrino.org.br/gordura-trans-nos-alimentos/

E diga não às Gorduras Trans!