O nosso intestino é um órgão funcionalmente ativo que possui uma flora intestinal própria. No intestino grosso onde a flora ou microbiota é mais numerosa e diversificada, há o predomínio das bactérias probióticas que possuem ações benéficas para o organismo. Entretanto, nosso intestino também pode ser habitado por bactérias nocivas. Quando existem mais bactérias nocivas do que as benéficas, chamamos esse desequilíbrio de disbiose intestinal. Esse desequilíbrio normalmente está relacionado à má alimentação. A dieta ocidental pobre em fibras, rica em açúcar e aditivos alimentares está diretamente relacionada com a saúde intestinal. O uso contínuo de medicamentos, estresse e uso abusivo de laxantes também pode causar disbiose intestinal.O diagnóstico é feito de forma clínica, não há exames laboratoriais específicos. São comuns as alterações inflamatórias intestinais e sintomas como diarreia, dor abdominal, flatulência e prisão de ventre.
A disbiose também provoca dificuldade na perda de peso e no desenvolvimento de massa muscular. Isso acontece porque a doença prejudica a absorção de nutrientes como as vitaminas e minerais e esses servem de co-fatores para o nosso metabolismo.
Podemos tratar com suplementos a base de probióticos (isolados) e através da alimentação. A dieta deve ser rica em fibras solúveis, insolúveis, amido resistente e oligossacarídeos. Esses nutrientes estão naturalmente em alimentos de origem vegetal, como cebola, alho, tomate, banana, farinha de banana verde, cevada, aveia, trigo, mel, talos, raízes, folhas e sementes de diversos vegetais. Aumente a ingestão de frutas, alimentos crus e cereais ricos em fibra. A prevenção está na alimentação saudável e de preferência sem açúcar e aditivos. E sempre cuidar do hábito intestinal.
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