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quarta-feira, 7 de março de 2012

Dicas de alimentação para gestantes

Gestantes que se alimentam de forma adequada tendem a ter menos complicações durante a gestação e no parto, dando à luz bebês maiores e mais saudáveis. Uma dieta balanceada é um dos elementos mais importantes para se assegurar o futuro da mãe e do bebê.
As mulheres que entram na gestação no peso ideal e ganham entre 11 e 15 kg têm menos problemas do que as que ganham mais ou menos que isso. Se a gestação é múltipla, deve-se ganhar pelo menos 4,5 kg adicionais.
Se a mãe estiver abaixo do peso quando ficar grávida, um aumento de 12 a 18 kg é indicado. Se estiver acima do peso, esse aumento deve ser de 7 a 12 kg.

O peso deve aumentar gradativamente. No final do terceiro mês, deve ser esperado um ganho de 1 a 2 kg. Nos meses subseqüentes, o ganho deve ser de aproximadamente 450 g por semana. Se o ganho for muito maior do que isso, deve-se tentar um controle das calorias ingeridas, sem privar o bebê de nutrientes essenciais, como a seguir:

1 - dar preferência a leite ou iogurte desnatado, e queijos magros;
2 - evitar alimentos ricos em gorduras e altamente calóricos, mas pobres em nutrientes, como doces, bolos, frituras.
3 - usar alimentos assados, cozidos, grelhados, ao invés de fritos;
4 - consultar o médico a respeito de começar ou aumentar a atividade física.

Proteínas, calorias, vitaminas e minerais são essenciais para o desenvolvimento de um bebê sadio. Se a mãe ingerir muito ou pouco desses nutrientes, o desenvolvimento celular pode ser imperfeito e o bebê pode ficar abaixo do peso.
As células de um bebê em desenvolvimento são feitas em sua maioria de proteínas, e as mudanças no organismo da mãe, particularmente a placenta, requer proteínas. Se ela não ingere carne ou produtos lácteos, deve consultar um nutricionista para assegurar a ingestão adequada de proteínas provenientes de outros alimentos.

Para que as proteínas exerçam seu papel, o organismo precisa de uma quantidade adequada de calorias. Se isso não acontecer, o corpo irá usar as proteínas como forma de energia, ao invés de aproveitá-las para a formação celular. São necessárias 300 calorias adicionais na dieta da gestante por dia para garantir um desenvolvimento perfeito do bebê. Os carboidratos devem ser a fonte primária dessa energia adicional. Eles são rapidamente e eficientemente convertidos em energia. O bebê cresce a cada minuto durante 280 dias, e necessita de um suprimento de energia. Os alimentos ricos em gorduras também podem ser usados para a obtenção de energia, mas os carboidratos é que são os combustíveis perfeitos para o cérebro e sistema nervoso, e são considerados o combustível para a vida humana.

As vitaminas são nutrientes necessários para a maioria das funções orgânicas. Todas as vitaminas são importantes durante a gestação e a maioria delas pode ser obtida através de uma alimentação balanceada. Uma vitamina especialmente importante, tanto no período anterior quanto durante a gestação é o ácido fólico. Essa vitamina do complexo B pode prevenir defeitos no tubo neural no desenvolvimento do bebê. De fato, qualquer mulher que pensa em engravidar deveria assegurar a ingestão de pelo menos 400 microgramas diariamente (disponível na maioria dos pães, cereais, flores, massas e arroz). O médico deve prescrever um suplemento pré-natal, que irá disponibilizar o aporte suficiente de todas as vitaminas e minerais necessários durante o período, mas isto não deve ser considerado um substituto ao programa alimentar adequado. E a mãe nunca deve ingerir suplementos que não sejam prescritos pelo médico, pois o consumo excessivo de certos nutrientes pode ser prejudicial ao bebê.

Os minerais também desempenham papéis importantes no organismo. Dois deles são essenciais durante a gestação: cálcio e ferro. Se eles não forem consumidos na quantidade adequada, o bebê usará o cálcio dos ossos da mãe e o ferro do sangue da mãe, e a mãe não pode suportar esta situação.

Por ser difícil de atingir o requerimento de ferro durante a gestação, muitos médicos prescrevem suplementos, em adição a uma dieta rica no mineral, que inclui carne vermelha, fígado, vegetais de folhas verdes, legumes, leguminosas e cereais fortificados.
Os requerimentos de cálcio são atingidos mediante a inclusão, na dieta, de 3 a 4 porções de leite e derivados. Nos casos de intolerância à lactose, podem ser usados leites reduzidos em lactose, suco fortificado ou leite de soja. Outras fontes de cálcio são: sardinhas, tofu preparado com cálcio vegetais de folhas verde-escuras, figo seco, legumes e brócolis. O sal deve ser usado com moderação.

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